A esfera politica
No sábado passado fui a casamento de um amigo. Transpirei que nem um porco, comi parte de filhos dele e matei de tédio três pessoas com uma sistemática que inventara há uns anos. Na verdade, é um método. Um método que permite que com três simples perguntas, alguém possa ter indícios se é de direita ou de esquerda. Eis as perguntas:
1) O homem é essencialmente um ser bom ou mau?
2) O núcleo primordial da sociedade é a individuo ou a família?
3) Acredita na mudança, ou o que existe é o que continuará a existir?
Com estas três perguntas parece-me possível avaliar a orientação politica de fundo das pessoas.
No entanto, não é esta parte da teoria que na verdade me encanta. O que me apaixona no meu próprio método é a possibilidade de dar uma tradução gráfica à coisa. Para isso é necessário que as respostas não se esgotem num sim ou não, é necessário quantificar cada resposta. A coisa fica muito interessante quando ás três dimensões que cada pergunta representa adicionarmos a quarta: o tempo.
Para já fica o inicio do método, a sua demonstração gráfica fica para depois.
Uma teoria para ser boa tem de ter três requisitos: tem de ser lógica, tem de ser bela e tem de demonstrar um lugar comum. Esta tem toda a lógica, é bonitinha e demonstra que: "hoje é hoje e amanhã é amanhã".