sexta-feira, setembro 29, 2006

ADSEs

Era tudo tão mais simples, tão mais barato, tão mais justo.
Vamos continuar anos e anos a discutir isto ou vamos acabar de vez com a ADSE e todos os regimes especiais de acesso à Saúde? Com os regimes especiais de pensões? Com os benefícios para saúde, educação e PPs em sede de IRS?
Quando acaba isto de haver portugueses de primeira e portugueses de segunda?

Quanto se acaba a boa vida de quem ganha muitas centenas de contos por mês, tem ADSE, ainda desconta mais umas despesas de saúde nos impostos, paga colégios privados aos filhos e é reembolsado em parte na volta do IRS e ainda vai a correr em Dezembro, com o dinheiro que aos outros não sobra, fazer Planos Poupança Reforma para pagar menos impostos?

Estórias de Sampi, o ET esquizofrénico - parte II

II ? Reconhecimentos

Qualquer um que já tenha por, pelo menos uma vez, experimentado a sensação de ser um estranho numa terra estranha, como diria alguém, saberá o que custam aqueles primeiros minutos passados num local desconhecido, onde todos os pontos de referência se perderam, onde a própria língua é um mistério, os sinais informativos são tão úteis como se tivessem sido escritos em sânscrito por alguém com Parkinson terminal, as caras, roupas, usos e costumes tão alienígenas que parecem vindos de outra galáxia ou dalgum filme de série B com legendas amarelas dos anos 80. Mesmo os sentidos acusam a diferença, nos cheiros, nas cores e texturas, nos sons falados ou não; o próprio ar penetra os pulmões com outro feeling, diferente na humidade e na temperatura. E se isto é assim quando vamos a Badajoz imaginem se tivessem saído da vossa dimensão, após alguns milhares de anos em contra mão pelo fluxo do tempo e com o jet lag habitual daqueles que viajam por warmholes. Com ou sem corpo, acreditem que não é coisa fácil de suportar sem um bom banho quente e um copo de whisky (ou o vosso equivalente cultural e fisiológico) ? Há coisas de que nem as criaturas pertencentes às mais avançadas civilizações escapam!

Sendo que qualquer destas panaceias estava, no imediato, posta de lado por dificuldades técnicas associadas à actual incorporalidade do nosso herói, este achou por bem estabelecer uma qualquer ordem de prioridades que o levasse, o mais rapidamente possível, a consegui-las. De borla, claro está! Ora, isto traz-nos de volta ao mesmo: Sampi não tinha corpo! Ou qualquer tipo de bem material, como dinheiro ou roupa. E já lá diziam na sua terra natal: quem não tem bolsos, não rouba mais do que pode levar nas mãos ou apêndices apropriados? Quem não tem mãos ou apêndices, primeiro rouba-os de quem tenha (corolário de Sampi). E assim começou a procura por um receptáculo adequado para albergar a estranha entidade deambulante.

Primeiro critério: mobilidade! Muitas das estruturas imponentes que percepcionava estavam, desde logo, excluídas pois não lhe parecia apropriado alojar-se de modo a que não pudesse, digamos, vestir qualquer coisita inapropriada e ir dar um giro para ver quem estava, quem não estava, quem bebia, quem não bebia e tal.

Segundo critério: descrição! Apesar de, por norma, não ser esta uma das características que procurava, tinha bem presente a noção de que estava a ser alvo de uma das mais espectaculares (mesmo para os seus padrões) perseguições jurídico-moralo-legalo-ético-violento-policiais que se lembrava de ter ouvido contar desde que existem cadastros inter-galácticos.

Terceira característica: estilo! Assim como muitos de nós procuram habitats com a percentagem certa de oxigénio, azoto e dióxido de carbono, Sampi tinha necessidade de estilo.

Quarta característica: diversão! Sexo, consumo de substâncias/experiências para fins de recreio e jogo ocupavam os lugares do pódio, mesmo que o pódio tivesse 426.234 lugares em vez dos três habituais aqui na Terra.

Quinta e última: uma rede neuronal desocupada! Como isto excluiu os golfinhos, Sampi escolheu o Homo Sapiens.

(to be continued)

quinta-feira, setembro 28, 2006

desalentos de cidadania parte I

Notícia de última hora: A vergonha na cara esgotou-se no território nacional! Acompanhando a tendência dos mercados internacionais, onde se assistia desde há muito a um decréscimo na produção e procura deste bem, tão necessário ao normal desenrolar da vida em sociedade, verificou-se hoje aquilo que há muito se esperava: já não há vergonha na cara!

Outros produtos associados também já rareiam em Portugal e no Mundo, como por exemplo, a capacidade de indignação, a empatia, o interesse pelo bem-estar do próximo, a caridade desinteressada, o altruísmo. Em contraponto, a corrupção, activa e passiva, o egoísmo, a mesquinhez, a maldade, o desinteresse, a conspiração e a mentira estão perto dos seus valores máximos de sempre.

Quantas e quantas vezes não assistimos agora a cenas nas ruas onde alguém está caído ou pede ajuda, sem conseguir mais do que indiferença. A insegurança tomou conta de todos, e agora, receosos de que a senhora de idade que tropeçou à nossa frente faça parte de alguma conspiração para nos roubar, enganar ou alistar em alguma religião enganosa, desviamos o olhar e seguimos o nosso rumo, de preferência com o som da música bem alto nos auscultadores do iPod e com os óculos escuros que bloqueiam sons e visões das nossas cidades degradadas.

Durante alguns anos, a máxima de Adam Smith sobre o egoísmo individual (cada um querer o melhor para si e trabalhar para isso) gerar riqueza para as nações onde habitam, governou a grande maioria das sociedades ocidentais com evidentes benefícios para o estilo de vida daqueles que conseguiram uma completa inserção e adaptação às estruturas que as sustentam. No entanto, alguns desvios à normal evolução foram sendo introduzidos lentamente, sem que nada fosse feito para o evitar, como a má distribuição da riqueza, o desigual acesso à educação e a boas condições de vida.

Em vez disso, o apodrecimento interno dos sustentáculos da democracia corroeu a base em que tudo assentava sem que disso se desse conta. Noções básicas como a separação dos poderes executivo, judicial e legislativo; o jornalismo imparcial (o quarto poder); o interesse e a participação dos cidadãos nas estruturas democráticas; a moralidade e a ética, entre outros, foram sendo lentamente corrompidas na sua essência, sendo até, actualmente, parte do problema e não parte da solução.

(continua)

Episódio 7

quarta-feira, setembro 27, 2006

Maus professores

Muito interessante a entrevista de João Gabriel Silva, Presidente do Científico e Directivo da FCTUC, ao Diário de Coimbra.
Com uma visão que me parece perfeita (quase estranhamente perfeita para alguém que está "do outro lado" da escola) de um dos maiores problemas das Universidades (da de Coimbra é certamente). Sem confundir causas, efeitos e consequências.

Quer acabar com os maus professores, que dão a ideia de que há aulas dispensáveis, um sentimento que diz ser «propagado pelos malditos veteranos, quando caem, que nem abutres, em cima dos caloiros», logo na primeira semana do ano lectivo.


A causa são os maus professores. Aqueles que as Universidades escolhem por motivos que são mais do que óbvios e que são tão especialistas nas matérias que vão ensinar como qualquer tipo que tenha lido dois ou três manuais sobre o assunto.

Acabar com eles será muito difícil. Parece-me que os maus professores são já uma larga maioria...

Episódio 7

Ainda a aguardar uma série de autorizações, estreia amanhã o Episódio 7 da Série 27. Um episódio que tem como protagonista o movimento. O movimento de rotação da Terra. Amanhã os leitores da Gabardina poderão, se calhar, pela primeira vez nas suas vidas, ser testemunhas da velocidade de rotação do planeta Terra. A isto bebam uma cerveja.

terça-feira, setembro 26, 2006

Do efeito de umas All-Star muito usadas no espírito pequeno-burguês dos responsáveis de supermercados.



Das primeiras vezes que isto aconteceu, no Pindo-Doce junto à feira popular, confesso que me diverti. Esperava que o segurança me seguisse. Parava no meio do supermercado, e, com ar pensativo hesitava onde ir. Então, demorava-me na secção de higiene feminina, onde ostensivamente cofiava a barba. Fazia-lhe razias com latas de atum Tenório e seguia, alegre, para a peixaria onde perguntava por pescada do Chile. Na fruta, demorava-me a escolher as "Granny Smith" e uma vez, que lhe passei mais próximo, recordo que resfolgou "já tás à buzar": assim mesmo com um "Z" e "a" separado.

O segurança que teme que um tipo com umas sapatilhas rotas lhe dificulte o trabalho, erra. Porque quem verdadeiramente o pode lixar, são os tipos que entram de fato e gravata, que trabalham em "outsoursing" para numa consultora de R.H e que recomendam "downsizing" à bruta. Mas quando esses entram no Pingo-Doce o segurança trágico, porque ignorante, cumprimenta e sorri, e até os leva às promoções de atum de marca branca.

segunda-feira, setembro 25, 2006

Estórias de Sampi, o ET esquizofrénico - I

Sampi era um viajante de um destino longínquo, afastado de nós em espaço e tempo, de tal modo que não nos é permitido compreender facilmente de onde veio. Ou melhor, pelo menos para aqueles sem 10 anos de estudos avançados em física. Aliás, Sampi nem sequer seria a designação mais apropriada na sua dimensão de origem, mas dadas as nossas limitações de vocalização e para os devidos efeitos desta narrativa, terá de servir. Curiosamente, ao escolhermos o género masculino para nos referirmos a esta entidade, excepto num ou noutro pormenor, acertámos em cheio! Quer dizer, considerando que estamos a tentar descrever algo incorpóreo. Isto é, que escolheu ser incorpóreo nesta fase da viagem. (Menos bagagem; sem problemas na alfandega com vistos, passaporte, contrabando; não ter de saber qual o tempo que faz no destino; não ter de levar os sapatos confortáveis e os de cerimónia; nenhuma chatice com os adaptadores de corrente e carregadores; não ter sempre aquela sensação inquietante de que algo ficou esquecido em casa?enfim, só vantagens!)

Sampi poderia ser considerado um turista, um curioso, um estudioso. Mas vamos antes chamar-lhe um foragido da justiça. Não só pelo glamour da coisa mas mais ainda porque é verdade. Assim também já está melhor explicada aquela história da bagagem e do ser incorpóreo. E já que aqui estamos, outras palavras se aplicam na descrição do carácter de Sampi, como por exemplo, biltre, facínora, sacana, pulha, traste, velhaco, aldrabão, vigarista, pilha galinhas, e outras intraduzíveis?mas no fundo, no fundo, boa pessoa! Vale-lhe o sentido de humor e a boa disposição, a inspiração para o surpreendente, o timing impecável para o bitaite verrinoso, a insanidade caótica, tudo temperado por um acumulado de dados e factos na sua maioria apócrifos, pelo menos duvidosos, com toda a certeza que de interesse nulo para a grande maioria das pessoas e que poderiam muito bem ser a base cultural de uma civilização destinada ao fracasso mas que o atingisse com estilo. A única lei de que há memória que conseguisse cumprir é a 2ª lei da termodinâmica e à risca (?A entropia do universo tende a um máximo?). Alguns teorizam mesmo que o único motivo para enunciar esta lei é a existência de Sampi, o que, como é seu timbre, viola a relação natural de causa-efeito.

Ora, encontrando-se, então, este personagem curioso de passagem fugidia pelo braço esquerdo da nossa galáxia espiralada, rumo a parte incerta, mas, decerto, que para nada de certo fazer, e tendo subitamente sentido uma vontade premente para a asneira, chamou-lhe a atenção um pequeno globo azul que orbitava um outro globo amarelo, sendo por sua vez orbitado por um pequeno pedaço amarelado de rocha. Não foi tanto o globo em si, muito menos nada do que zanzava em conjunto com ele aquele sector do espaço que o atraiu mas sim o facto deste emanar para o espaço uma imensa quantidade de informação em vários comprimentos de onda, a maioria da qual dizendo respeito a pormenores da vida íntima dos seus habitantes. Ao ver assim desperta sua a curiosidade, rapidamente tratou de focar outros sentidos naquela direcção, que imediatamente se viram inundados por pensamentos, emoções e sentimentos traduzindo vários níveis de inveja, luxúria, homicídio, malícia, crime, mentira, sexo, jogo, canibalismo e pecadilhos variados. Hum, pensou, isto tem algum potencial...acho que merece uma espreitadela! (to be continued...)

30

Bob Dylan & Bruce Springsteen - Forever Young


A 12, 17, 19, 25, 30, ou a que dia for, a grande geração de 76 está a fazer 30. Esta coisa dos números redondos tem este problema: dá-nos sempre a sensação de estarmos num ponto de viragem.
A nós desejo:

May God bless and keep you always,
May your wishes all come true,
May you always do for others
And let others do for you.
May you build a ladder to the stars
And climb on every rung,
May you stay forever young,
Forever young, forever young,
May you stay forever young.

May you grow up to be righteous,
May you grow up to be true,
May you always know the truth
And see the lights surrounding you.
May you always be courageous,
Stand upright and be strong,
May you stay forever young,
Forever young, forever young,
May you stay forever young.


May your hands always be busy,
May your feet always be swift,
May you have a strong foundation
When the winds of changes shift.
May your heart always be joyful,
May your song always be sung,
May you stay forever young,
Forever young, forever young,
May you stay forever young.

domingo, setembro 24, 2006

Estimativas...

Metade das pessoas que conheço não compreendem o que escrevo...

Metade das pessoas que conheço estão presas a relações pessoais das quais gostariam de se libertar...

Metade das pessoas que conheço preferia não as conhecer...

Metade das pessoas que conheço perde mais tempo a criticar a outra metade do que a tentar atingir objectivos pessoais...

Metade das pessoas que conheço sofre de dissociação mental-verbal...

Metade das pessoas que conheço são absolutamente banais e desinteressantes...

Metade das pessoas que conheço usam máscaras no dia-a-dia sem nunca revelarem o seu verdadeiro eu...

Metade das pessoas que conheço vivem lugares comuns como forma de vida preferencial...

Metade das pessoas que conheço são hipócritas ao ponto de nem sequer assumirem que partilham dos outros pontos de vista que escrevi acima...

Resta ainda acrescentar que nunca fui bom em estatística e que normalmente tendo a subestimar as coisas...

Felizmente existe a outra metade!!!!!

sábado, setembro 23, 2006

Lisboa by night

Lisboa by night

Mais uma noite de copos até às tantas em Lisboa... O roteiro tem sempre uma surpresa escondida, um local novo para acrescentar à lista de locais velhos. Ontem foi um antrozinho simpático ali para as bandas do cais do sodré, mesmo na porta ao lado do Jamaica, chamado Japão. Ou pelo menos acho que era isso... As recordações aparecem em flashes, com a qualidade de uma cassete de vídeo VHS onde já tínham sido gravados 15 programas diferentes, uns por cima dos outros. O local é simples, sem grandes pormenores de design. Um empregado porreiro; outro que era uma besta. A música esteve variada, desde os clássicos dos 80 até aos hits de hoje. A noite começou distante dali, num tasquedo chamado Adega Dantas onde até se esteve bastante bem. Comida boa e barata, copos qb, companhia interessante, moldura humana bastante composta e recheada de meninas bonitas. Como dizia um dos convivas, cenário atraente onde os olhos podem vaguear e repousar alegremente numa curva, num decote, numa carita laroca. Findo o repasto, ala para o bairro alto. Primeiro destino: Majong. Mais conversa, mais cerveja, mais convívio. A coisa embala. Em rota para o Café Diário para o já tradicional mojito, la bebida del verano (ainda que este esteja já moribundo, o verão entenda-se). E com isto eis que surge a vontade de embalar o corpo (o nosso e com um pouquito de sorte outro, feminino, acolhedor) com uma "musiquinha para machucar os coração". Decisões, decisões. Incógnito?, alvitram uns, Lux?, ouve-se também, Jamaica?,... E eis que surge a ideia vencedora:Tóquio. Uma breve descrição reúne rapidamente o consenso e lá vamos. Com a vantagem do caminho ser a descer!! Em chegando, canha na mão, mexe e remexe, baila, agita e sacode. Muito bom. Mas tudo tem o seu fim e vemo-nos subitamente na rua, olhando a porta do Jamaica que ainda está em plena velocidade de cruzeiro. Esgrimem-se argumentos, aborda-se o porteiro que se rende aos doces encantos da nossa companheira de folguedos e nos deixa entrar. Mais dança, mais copos, menos conversa que isto já não dá para tudo... Ainda assim há tempo para umas baboseiras, para nos ouvirmos a dizer coisas que deviam ter ficado por dizer, ou não, quem sabe? Enfim, também o Jamaica fecha as portas e abandona-nos na madrugada. Antes das despedidas, tempo ainda para trazer um recuerdo. Por motivos vários não direi o que é mas deixo umas pistas: alumínio reflector, triangular, tripé, amarelo, preto e vermelho. E deixem-me que vos diga que se nunca acordaram dentro de casa, deitados na cama a olhar para uma coisa daquelas, também o nó no cérebro que sofreriam não vos fará falta nenhuma!!!

quinta-feira, setembro 21, 2006

Sorteios

Sejam bem-vindos a mais um grandioso sorteio de emoções, sensações e sentimentos!! Para os que nos estão a acompanhar lá em casa, muito boa sorte! Bilhetes à mão e vamos lá!!

Ora muito bem, a primeira emoção desta noite é..., é..., ... paixão!!! Paixão!! Imaginem lá. Começamos com paixão. Muito bem. E de seguida vem,... ,... Ciúme!! Que coincidência... Paixão e Ciúme. O que teremos mais reservado para os nossos apostadores? E aí está... Saudade! Bem, bem. Será que vamos ter jackpot?? Com esta série, não sei não. Faltam mais duas e a suplementar! E... ódio. O suspense cresce, caros telespectadores. Esta foi bem surpreendente... A última bola normal é... Rejeição... Não vamos ter muitos vencedores assim. E a suplementar... Vingança!!! Repetindo, Paixão, Ciúme, Saudade, Ódio, Rejeição e Vingança.

Verifiquem os vossos estados de espírito, por favor... Aguardamos a qualquer momento o anúncio dos vencedores pelo nosso Juri da Santa Casa. Já temos os resultados... A Polícia Judiciária acaba de nos contactar e tem em sua custódia um duplo homicida!! Pelo que apuraram, foi acabado de apanhar com o sangue da mulher e do amante ainda fresco na faca do mato com que os reduziu a pequenos pedaços, fez sandwiches, embrulhou em celofane e guardou na arca da camping gás para levar ao picknick anual da empresa...

É claramente o nosso vencedor, crime passional, não há engano possível!!! Muitos parabéns! Sentiu perfeitamente a chave desta semana!! E o prémio é... um fornecimento vitalício de drogas psicossomáticas, um colete de forças branco e uma estadia numa cela almofada de um estabelecimento de saúde mental à sua escolha com direito a electrochoques e banhos gelados diários!! Bravo!! Não percam o sorteio da próxima semana... Muito boa noite para todos!

Episodio 6 "Vais a Coimbra este Fim-de-semana?" 2ª parte

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quarta-feira, setembro 20, 2006

"vais a Coimbra este Fim-de-semana" 2ª parte



Com estreia marcada para amanhã, é o momento de agradecer aos Bombeiros Sapadores de Coimbra que não só, disponibilizaram algumas das imagens confiscadas pela policia como algum de material indispensável à montagem deste segundo episódio. Entretanto, mais uma imagem.

terça-feira, setembro 19, 2006

6 informações inúteis sobre mim

Muito bem. Cá está. Mas não indico mais 6. Quem quiser, avance!

1. Uma das coisas que mais detesto fazer é consultar o meu extracto bancário.
2. Adoro futebol mas detesto a podridão do futebol português. Não dou dinheiro a clubes corruptos. Por isso, deixei de pagar quotas e de comprar bilhetes do meu clube enquanto o presidente continuar a ser um senhor que foi apanhado pela polícia com envelopes cheios de notas (200 mil euros, no total) no carro.
3. Acredito que ser rico é não ter despertador.
4. Se tivesse que confiar mil euros, por cinco minutos, a qualquer político português, acho que só o conseguiria fazer ao Presidente da República.
5. Preferia que falássemos todos inglês.
6. Divirto-me imenso a ver o Dr. Phil, o Wrestling e os programas da RTP Memória.

Sistema

Pela primeira vez em muitos anos comprei "O Jogo". Foi no domingo passado. Afinal o sistema mereceu. Bela ensinadela aos sportinguistas. É tudo uma maravilha quando são os outros a serem roubados. Quando é o sporting, é uma vergonha...
Claro que a Jaciara na capa da revista também ajudou à decisão...

segunda-feira, setembro 18, 2006

"Vais a Coimbra este fim-de-semana?" 2ª parte


Eis um fotograma da segunda parte do "Vais a Coimbra este Fim-de-semana?" Estreia neste blog na próxima Quinta-Feira, dia 21 de Setembro às 00:00.

domingo, setembro 17, 2006

Rituais de iniciação tribais

Pegue-se num grupo heterogéneo de familiares e amigos, solteiros e casados, uns quantos míudos, um padre, um DJ ou uma banda, um forógrafo, alguns criados de mesa e cozinheiros. Escolham uma capela e um recinto coberto localizado em algum recanto aprazível. Enfarpelem todas as pessoas reunidas a preceito e de acordo com os papéis a desempenhar na trama. Juntem comida e bebida em doses generosas. Agitem um pouco os ingredientes, de início com um pouco de religião ou formalidades legais, de seguida com alguma conversa de circunstância e cumprimentos a gosto. À medida que as inteacções sociais da praxe o permitam, sentem-se os convivas criteriosamente agrupados em mesas e sirvam a citada comida e bebida. Temperem tudo com música, de início qualquer coisinha calma e melódica que pode evoluir lentamente para ritmos mais exigentes e tropicais. Quando tudo estiver no ponto de caramelo, os noivos estão prontos para iniciar uma vida a dois, que se espera feliz, e os paizinhos já estarão arrependidos de terem comprado tanto álcool ao verem aquele amigo dos filhos que eles sempre olharam de lado, enrolado numa toalha de mesa com uma terrina na cabeça e pendurado no lustre da sala a cantar "Conan o homem rã" aos berros...

sábado, setembro 16, 2006

E uma lenda nasceu/Entre a bruma do passado

Grande espectáculo, ontem na Fnac de Coimbra. O público, dos 6 aos 60, gritou, cantou, acenou com t-shirt's com a famosa foto do disco d'ouro e não arredou pé sem um autógrafo.
Ninguém se importou pelo facto de o artista estar afónico e ter pedido a amigos que cantassem as suas canções ou por ter recusado o pedido de tocar o agora famoso "Favas com chouriço". Coisas do "lobby gay que passou da Antena 3 para a Comercial", disse ele.
Entre farpas ao governo e às finanças por parte do cantor, os bloggers presentes manifestaram a vontade de, na impossibilidade de uma imediata candidatura à Presidência, apoiar o Zé Cid num passso intermédio rumo ao poder, por todos nós desejado: um convite para cantar nas noites do Parque da Queima das Fitas de Coimbra.
O Cid pediu, a Gabardina apoia a ideia e, desde já, deixa a sua contribuição, colocando esta tarja no blog.
Tu, que passas os dias a bater com a mão no peito e a apoiar causas menos importantes, copia a tarja e junta-te a nós.
José Cid na Queima, já!


sexta-feira, setembro 15, 2006

Um clássico é um clássico

We all stand together


Meses e meses a ver isto ao almoço de domingo em... 1984!

quinta-feira, setembro 14, 2006

quarta-feira, setembro 13, 2006

Para baixo nenhum santo ajuda

O preço do barril do petróleo baixou de mais de 75 para 64 dólares nos últimos dias. Notícias sobre a descida da gasolina em Portugal? Nenhuma.
Quando era para subir era tudo tão rápido...

Correcção: afinal parece que alguma coisa está a descer. Mas eu garanto que ainda ontem meti gasóleo e o preço não tinha descido...

Série 27


Amanhã, ainda com os olhinhos rameladinhos, com o sabor lácteo do leitinho na língua, com cheirinho do café da vizinha e a fungar levemente, podeis visionar o novo episódio da Série 27. Para aqueles que logo pela manhã bebem cerveja, comem tremoços, chupam mãos de porco e arrotam cebolada, deixo um abraço solidário e o mesmo convite. Aqui as estreias são às Quintas. (A última frase é do produtor que insiste nesta coisa de habitar as pessoas a uma certa regularidade. Eu escuto e encolho os ombros comovido.)

terça-feira, setembro 12, 2006

forma

Hoje comi uma pescada que estava tão longe de ser uma pescada, como eu estou longe da lua. E, eu, moro num terceiro andar! Alto. Com vista desafogada, e em que é possível, quase todos os dias ver a lua. Lá no cimo, longe, muito longe, tão longe, como estava a pescada que eu hoje comi, de ser uma pescada. Uma pescada não é um carapau, nem uma sardinha grande, nem uma perca do mar. Não! a pescada é um peixe que se não compara aos outros peixes. Uma cavala, pode ser comparada a uma solha-marisca ou a uma tainha das pedras, um goraz não passa de uma faneca avermelhada com menos espinhas, um arenque, é um atum, que gosta do frio, e uma azevia uma dourada hippie. Agora, uma pescada é uma pescada. Só. E por isso, é que como deslaça nas comparações, também não liga com molhos. Servir pescada com molhos, seja manteiga aquecida, ou singela lágrima limão, é, perdoem-me a comparação, como dizer que aquilo que hoje comi era uma pescada: não faz sentido, faz uma má digestão, moralmente é duvidoso, e tem laivos de esperteza saloia. Tipo: Sim, sim, o pão é caseiro. O vinho, sem químicos. E vai-se a ver e o pão e o vinho estão tão longe de casa, e da pureza química quanto eu estou longe da lua. E, moro num terceiro andar. Alto.


segunda-feira, setembro 11, 2006

Mas não a guerra





Vejo documentários e notícias. O "voo 93". E não tenho vontade de ver mais nada. Nas torres ou no avião. No Ground Zero ou no controlo de tráfego. A fugir, a espancar terroristas ou a carregar baldes de entulho. Poderia ter sido eu em qualquer um daqueles sítios. Só não poderia ter sido eu no lugar dos terroristas. Não consigo deixar de pensar que poderia ter sido eu. Não consigo deixar de pensar no que diria naquele último telefonema. Não consigo deixar de os odiar. E estas minhas três últimas frases são apenas a prova de que eles venceram a batalha.



domingo, setembro 10, 2006

Apitos dourados e que se lixem os aficionados...

O SCP ganha com um golo irregular. O Braga ganha com um golo irregular. O SLB, mal desportivamente, apanha com um árbitro recentemente envolvido em notícias extra-futebol que quis deixar bem claro que nunca beneficiaria os encarnados e que, com uma ajudinha de alguns jogadores vermelhos de cabeca perdida e de belíssimos actores de xadrez, retalhou um jogo a cartões. Ricardo Silva, esse assassino dos relvados, escapa à expulsão, enquanto que outros sem atingirem ninguém pagam o pato de algumas conversas telefónicas. O descontrolo que se seguiu não tem desculpa mas compreende-se. O efeito deste jogo, qual bola de neve irá afectar pelo menos as duas próximas partidas. Salvam-se os golões com que os avancados do Boavista nos brindaram.

Noutro tema, se a tromba de água que se abateu sobre Freixo-de-espada-à-cinta tivesse caído em Monsaraz, havia hoje um touro mais feliz. Se o sr. árbitro João Ferreira tivesse estado em Monsaraz ontem, tinha expulso o toureiro logo na primeira entrada e havia hoje um touro mais feliz.

Há uns anos atrás eu teria pessoalmente enchido o gajo que acabou de escrever a catadupa de esterco que abaixo se pode ler, de chumbo quente ou de aco frio...

Se assim tivesse sido, nenhum de nos estaria aqui hoje, pelo que acabámos por nos habituar à ideia de que temos de nos aturar uns aos outros...

Felizmente, podemos sempre contar com o choque revitalizante da realidade, que, qual parede de tijolos, nos esborracha de volta à mediocridade em que vivemos.

sábado, setembro 09, 2006

Amor&Carinho

Do que os jogadores do Benfica precisam é de amor e carinho, terá dito Mário Wilson sobre o plantel dos encarnados há já alguns anos. E quem não precisa? Nos dias que correm em que se fala de crise, de terrorismo, de catástrofes ambientais, de guerras, de fome, de pragas, de tantas e tamanhas maldades indescritíveis por esse mundo fora, que nos tornam em cínicos de cara fechada, que não esbocam um sorriso para não revelar fraqueza, que não estendem a mão para levantar uma velhinha que caiu na rua, não serão estes sinais claros de que todos nós precisamos de ouvir a sabedoria do velho capitão?

As caras fechadas no metro e na rua, a irritacao latente dos condutores no trânsito, as respostas tortas nos servicos e lojas não são nem devem ser todas explicadas pela crise económica, que, acrescente-se, já serve de bode expiatório para quase tudo na nossa sociedade (um destes dias, de tão omnipresente, destronará o tempo como conversa número um nas conversas de elevador).

Invertendo, ou melhor, corrigindo esta implantada ordem das coisas, não será melhor considerarmos que é o índice de amor e carinho de uma dada sociedade que rege a economia? E assim, se nos concentrarmos na obtencao de felicidade como meta última das nossas existências, não estaremos, por forca da das rígidas leis económicas e sociais que criámos, a melhorar as nossas vidas? Valerá a pena desperdicarmos o tempo que temos em ser cinzentos e tristes, em lamentarmos as perdas e a pensar no que não temos?

Não é melhor aproveitarmos para andar na rua com um sorriso na cara (ainda que isso tenha tendência para fazer com que sejamos olhados de lado e julgados como malucos), deleitarmos os sentidos com todas as pequenas maravilhas que nos rodeiam (cores, formas, cheiros, sons, texturas, sabores...)? Claro que nem tudo é bom, nem tudo são rosas, como diria alguém. Mas, sem dúvida, haverá qualquer coisa a ganhar em termos uma abordagem optimista, curiosa, experimentalista, mesmo que seja um pouco ingénua, como a que tinhamos em criancas (desde que não tenhamos vivido fechados com um sociopata durante uns quantos anos), preocupados com o bem estar dos outros e sempre movidos pela sede da novidade! Se calhar alterámos a nossa ordem de valores e deixá-mo-nos enredar demasiado em preocupacões, alterando o prisma pelo qual percepcionamos a realidade, de forma que, agora, a vemos sempre com má cara...

Já estou a ouvir os comentários sarcásticos daqueles que ostentam a máscara da indiferenca amarga para se protegerem do mundo em que vivem (mesmo que seja o mundo em que vivem as pessoas que pretencem aos 90% com melhores condicoes de vida do planeta): ?- Ah, ah. Queria ver-te a dizer isso se estivesses desempregado! Ou doente! Agora se fosse rico...ou famoso!?. Ao que devo inapelavelmente responder, de uma maneira obviamente carinhosa: Vão p`ró c...!!! Mas felizes...

Agora, se me dão licenca, vou ali pregar aos peixes...

sexta-feira, setembro 08, 2006

Apito dourado

No dia em que o Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica tinha informado que iria entregar impoortantes documentos às autoridades, o Público dá a conhecer escutas telefónicas que parecem incriminar o Presidente do Benfica.

As escutas, transcritas em baixo, têm muito de surreal.
Aparentemente é o Presidente da Liga quem fala da nomeação de um árbitro que deveria ser feita pela Federação.
Apesar de as escutas acabarem com as frases

Mas qual é o gajo que o Porto não quer?! O Porto quere-os todos, pá! Qualquer um lhe serve!
PS - É... Por acaso é verdade...
VL - O Porto quer lá saber disso!
PS - Se é o Lucílio... Se fosse o Lucílio, era o Lucílio, se fosse o António Costa, era o António Costa...
VL - Ao Porto qualquer um serve!

supostamente ditas por duas das figuras mais importantes do futebol português, o título escolhido para a notícia foi
Apito Dourado: escutas apanharam Luís Filipe Vieira a escolher árbitros para o Benfica
Ficamos assim a saber que quando Valentim Loureiro diz que o Porto quer os árbitros todos é porque os considera sérios e justos e quando afirma que ao Porto qualquer um serve é porque não quer influenciar nada nem ninguém...

Partes das escutas telefónicas onde é interveniente Luís Filipe Vieira. Os seus interlocutores são Valentim Loureiro e Pinto de Sousa

Luís Filipe Vieira (LFV) - Eu não quero entrar mais em esquemas nem falar muito...(...)
Valentim Loureiro (VL) - Eu penso que ou o Lucílio... o António Costa, esse Costa não lhe dá... não lhe dá nenhuma garantia?
LFV - A mim?! F.., o António Costa? F... Isso é tudo Porto!
VL - Exacto, pronto! (...) E o Lucílio?
LPV - Não, não me dá garantia nenhuma o Lucílio!
VL - E o Duarte?
LPV - Nada, zero! Ninguém me dá!... Ouça lá, eu, neste momento, é tudo para nos roubar! Ó pá, mas é evidente! Mas isso é demasiado evidente, carago! Ó major, eu não quero nem me tenho chateado com isto, porque eu estou a fazer isto por outro lado.(...)
VL - Talvez o Lucílio, pá!
LPV - Não, não quero Lucílio nenhum!(...)
VL - E o Proença?
LPV - O Proença também não quero! Ouça, é tudo para nos f...!
VL - E o João Ferreira?
LPV - O João... Pode vir o João. Agora o que eu queria... (...) Disseram que era o Paulo Paraty o árbitro... O Paulo Paraty! Agora, dizem-me a mim, que não tenho preferência de ninguém (...) à última hora, vêm-me dizer que já não pode ser o Paulo Paraty, por causa do Belenenses.
Pinto de Sousa - A única coisa que eu tinha dito ao João Rodrigues é o seguinte... É pá, há quinze [dias] ou três semanas, ele perguntou-me: "Quem é que você está a pensar para a Taça?"... Eu disse: "Estou a pensar no Paraty"...
VL - Bem, o gajo está f... (...) O Paraty então não consegues, não é?
PS - O Paraty não pode ser. (...) Até para os árbitros restantes, diziam assim: "É pá, que diabo, este gajo tem tantos internacionais e não tem mais nenhum livre, pá?!".(...)
VL - Eu nem dá para falar muito ao telefone, que ele começa para lá a desancar. (...) Mas qual é o gajo que o Porto não quer?! O Porto quere-os todos, pá! Qualquer um lhe serve!
PS - É... Por acaso é verdade...
VL - O Porto quer lá saber disso!
PS - Se é o Lucílio... Se fosse o Lucílio, era o Lucílio, se fosse o António Costa, era o António Costa...
VL - Ao Porto qualquer um serve!

quinta-feira, setembro 07, 2006

quarta-feira, setembro 06, 2006

Do écran para o mundo VI


Pulp Fiction - Royale with Cheese

"I'm fucking going"

A confirmação do NOJO

No futebol português.

Quarto episódio da Série 27




Mais um fotograma. Mais um incidente. Ontem, por volta da meia-noite os estúdios da produtora foram assaltados por dois homens que, espante-se, não levaram nenhum do material que facilmente poderiam vender, mas apenas cassetes beta, dv e mini-dv. Do que eles andaram à procura foi de um ficheiro que já está em Singapura, e que será aqui publicado às 00:00 de amanhã.

terça-feira, setembro 05, 2006

5 de Setembro

BLOGS De amigo que regressa à blogosfera e de amigas que partem para outras paragens. A coluna da esquerda continua a crescer.

SURPRESA «a investigação do processo Apito Dourado detectou, pelo menos três jogos, durante a época 2003/2004, em que houve manobras de bastidores para prejudicar o Benfica». Entre eles o Nacional-Benfica, que os «encarnados» perderam por 3-2, e o Benfica-Boavista, ganho pelas águias pelo mesmo resultado.

No que respeita ao jogo da Choupana, o DN avança «que foi interceptada uma conversa telefónica entre o empresário António Araújo e o presidente do clube madeirense, Rui Alves, sobre a actuação do árbitro Augusto Duarte». Segundo o jornal, «ao mesmo tempo, o empresário ligado ao futebol e com negócios com o FC Porto ia dando conta das diligências a Pinto da Costa e a outros dirigentes do FC Porto».

Quem é que teria imaginado isso a ver os jogos? Agora só falta descobrirem o mesmo para as épocas de 80-81, 81-82, 82-83, 83-84, 84-85, 85-86, 86-87, 87-88, 88-89, 89-90, 90-91, 91-92, 92-93, 93-94, 94-95, 95-96, 96-97, 97-98, 98-99, 99-2000, 2000-2001, 2001-2002, 2002-2003 e 2005-2006, para que a pólvora esteja descoberta de vez.

SÉRGIO PAULINHO O miúdo faz-se, se ficar longe do doping.

Série 27. Episódio 4 "Vais passar o fim-de-semana a Coimbra?"


Fomos processados. Ontem, cerca das 20:30, chegou aos escritórios da produtora da Série 27 um fax do tribunal cível a notificar que tinha sido interposta uma providência cautelar na segunda secção da décima sétima vara. O objectivo dessa medida é impedir a exibição neste blog do episódio 4 da série 27 na próxima quinta-feira dia 7 de Setembro. A produtora preparã a resposta, através da sua equipa de advogados, e enviou já ao tribunal dos direitos do homem uma carta. A carta contém uma folha escrita e está assinada por duas ou mais pessoas. A preto.

segunda-feira, setembro 04, 2006

A amizade chega com uma qualquer cegonha

E na mala traz beijos, abraços, recordações, doces e, de bónus, sons de um artista que não ainda não está contente com a sua música, mas que já a faz assim





Régis dORION - Fais-moi rêver



Régis dORION - Ptit bonhomme

Ser cabeça-no-ar é...


Levar uma estrangeira a conhecer o Porto;
Sair da Catedral em direcção a Santa Catarina escolhendo o melhor caminho com aquela tranquilidade do "eu conheço isto!";
Perder-se a meio do caminho;
Entrar numa loja para perguntar o caminho e dar de caras com um paquistanês que não fala português e achar normal;
Entrar na loja seguinte, ver um chinês e voltar a sair;
Perguntar a uma senhora na rua que diz "É para a esquerda, mas é melhor não irem por essa primeira rua" e achar normal;
Chegar a Santa Catarina;
Mais de 24 horas depois, a frase de há uns anos "Vai à Sé, compra uma barra de sabão-macaco e traz o troco em chocolate" vir-te à cabeça e, de repente, perceber tudo.

Serie 27: Episódio quatro em negociação.


Este blog disputa com dois canais de cabo a estreia nacional do episódio 4 da série 27. O episódio será transmitido na Quinta-feira aqui, ou numa televisão perto de si. Por nossa parte, continuaremos a fazer o nosso melhor para trazer aos nossos leitores o dito episódio, e deixamos, mesmo correndo o risco de seremos processados, o fotograma promocional.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Do écran para o mundo V



Pulp Fiction - Ezechiel 25:17

"You were saying something about best intentions?"