quarta-feira, janeiro 31, 2007

Manuel Pinho tem razão

Todos criticam o ministro Manuel Pinho por andar na China a vender Portugal como país de mão-de-obra barata. A Gabardina, ao contrário, felicita-o por essa iniciativa que já tardava.
Foi, aliás, a Gabardina, em Outubro de 2005, a primeira voz a dizer que era esse o caminho para que Portugal fosse um país com futuro.
Agora limitamo-nos a ficar contentes por ver que o Governo lê este blog e adopta as nossas ideias. Assim sim!

Porquê?

Não podemos escolher aquilo que sentimos. Será que podemos fazer alguma outra coisa para não ficarmos escravos desse lado tirano das nossas mentes? Qual é o equivalente para as emoções de um cobertor quando sentimos frio? E de uma cervejinha gelada à beira-mar quando quando está calor? Onde está o banho revigorante e fresco para lavarmos a alma das conspurcações mentais? O betadine para as feridas da desilusão? O mapa da mina para saírmos da confusão? Se calhar por nada disto existir é que as boas sensações também não têm igual! (salvo na materialização óbvia do anúncio da nescafé com a música do "I can see clearly now", o pôr do sol com a chavena de café e o cobertor) Existe ainda a felicidade química ready-made do valium & prozac mas, de algum modo, não é bem a mesma coisa. Pessoalmente, prefiro a companhia de amigos - e que belo fim de semana este que passou, nesse aspecto!
Enfim, são 7,30 da manhã de quarta-feira, está frio, chove e preciso mesmo de ir ali tomar o belo cafézinho quente matinal com um cheirinho de realidade e uma colher de açúcar...

terça-feira, janeiro 30, 2007

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Gato Fedorento

Saudando os grandes momentos das duas últimas semanas (Big brother grandes portugueses e imitação de Marcelo Rebelo de Sousa), queria deixar duas sugestões:
- Um big brother grandes portugueses em que o Marco (e quem mais quisesse) dê calduços a salazar;
- A recuperação desse grande figura nacional que é Paulo Futre para o segmento de tesourinhos deprimentes da RTP. E eu lembro-me de pelo menos quatro grandes momentos deprimentes do Futre em frente às câmaras. A saber:
1. A entrevista com Manuela Moura Guedes para o Telejornal, em que o fenómeno do Montijo, vivendo há pouco mais de 15 dias em Espanha, lhe atira com cerrado sotaque castelhano a frase "E tu, Manuela, quanto ganhas?".
2. A reportagem sobre o dia-a-dia do clã Futre em Madrid, com a apresentação do célebre Porsche amarelo e a revelação de que o craque só cortava os belos caracóis no Montijo.
3. A apresentação do menino no Estádio da Luz, em que se passeou pelo relvado de braços no ar e punhos fechados gritando "À MORTE, C***LHO, À MORTE!!!!"
4. Uma das muitas conferências de imprensa para anunciar o fim da carreira, em que fez a comunicação aos jornalistas a olhar para uma chuteiras que segurava na mão direita.

Um deus....

Na possibilidade improvável (vá-se lá dar a coisa por impossível e depois descobrir que até havia vagas mas que não estamos qualificados porque não acreditamos...) de poder vir a ser deificado nos tempos mais próximos, decidi desde já anunciar que não serei um deus benevolente. Talvez arbitrário seja uma palavra mais adequada, embora vingativo, demente, divertido, surpreendente, bizarro, promíscuo, irónico e experimentalista também não sejam de desprezar. Para manter todos atentos e alerta, existirá em todas as alturas alguma probabilidade de serem a) soterrados em merda bovina dentro de casa ou ao ar livre b) desenvolverem temporariamente asas, caudas, cascos e/ou penugem verde sem motivo ou aviso aparente c) acometidos por diarreias explosivas, cólicas violentas e pestilentos gases verdes fluorescentes nas situações mais delicadas d) engolidos por sapos-toupeira gigantes a caminho de casa e) sexualmente atraídos por nenúfares no outono f) adquirirem a consistência de gelatina de morango à tardinha antes do jantar g) abalroados por abóboras voadoras errantes h) emparedados vivos em ranhoca semi-sólida sempre que me chatearem com coisas que se já não interessavam ao menino Jesus, quanto mais a mim i) condenados à comichão eterna e dotados de mãos de lixa áspera e suor alcoólico, entre outras tantas experiências fascinantes que, certamente, vos farão crescer como indivíduos. E daí talvez não, mas fiquem certos que, mesmo que morram de um modo horrível, deixarão para os que ficam preciosos ensinamentos sobre o facto de falarem mal de mim. Alguns destes acontecimentos serão, claro, justo castigo para algum pecadilho ou falha do tempo AM (antes de mim) mas o mais certo é só terem estado no sítio errado à hora errada, numa clara medida para melhorar o trânsito e diminuir o tédio. Os rituais religiosos serão obrigatórios, em alturas e locais variados, incluindo uma dose generosa de libertinagem, devassidão e excessos, a presença frequente de anjos, demónios e outras criaturas dispostas a colaborar ou a encorajar acólitos reticentes, sacrifícios e oferendas de vários géneros, música e consumíveis variados. Agora voltem lá à vossa vida, porque um destes dias...

domingo, janeiro 28, 2007

devaneios

À distância ouvia-se o tropel de cadeiras selvagens que cavalgavam velozmente rumo a lugar nenhum e um cheiro fresco e agradável a púrpura empestava o ar. Seguramente que estes dois acontecimentos estavam relacionados mas isso são coisas que não nos interessam agora; talvez daqui a bocado. Afinal pode ser agora. Abróteas peroravam nas esquinas das árvores sobre a fatalidade inevitável (passe o pelionasmo – estes peixes das profundezas, embriagados pelo oxigénio, sempre dados aos exageros de linguagem) do cheiro a púrpura que se liberta das cadeiras selvagens quando estas cavalgavam, principalmente e de um modo mais intenso quando vão rumo a lugar nenhum. Já as cadeiras selvagens, das abróteas e das suas conversas sobre odores coloridos só queriam mesmo era distância, razão pela qual rumavam para lugar nenhum.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Esses loucos anos

Vejam esta pérola!




E já agora também esta, talvez ainda melhor, de que não me deixam pôr o vídeo...

PS - Vejo o público e imagino-me daqui a 15 anos num concerto de Simon & Garfunkel (os dois de bengala) e toda uma geração daqui a 35 num concerto dos D'zrt.

Proposta de Lei

1 - Constituem contra-ordenações puníveis com choques eléctricos dados pelas cadeiras dos parlamentares:

a) A utilização por parte dos deputados ou membros do governo, em qualquer sessão realizada na Assembleia da República Portuguesa, das expressões "Muito bem" ou "Bem lembrado" durante qualquer discurso;

b) A utilização de expressões ou grunhidos de efeito equivalente;

2 - A intensidade dos choques deverá ser progressiva, atingindo potência letal quando o ocupante de uma mesma cadeira cometer a terceira infracção.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Série 27 Episódio Script

CENA 1
INT. DIA. CORRIMÃO DE ESCADAS
Corrimão vazio.
Som de porta.
Rapariga sobe escadas pausadamente com a mão leve sobre o corrimão.
Rapaz sai de casa a correr e desce apressado. Na curva, puxa-se contra o corrimão.
Rapariga pára. Agarra com força o corrimão e sobe. (plano de pormenor).
Rapaz passa pela rapariga. Pára e volta a subir (plano pormenor).
Rapariga sobe.
Rapaz pára e volta-se e desce.
Rapariga pára, volta-se e desce.
Rapaz desce.
Rapariga pára, volta-se e sobe.
Rapaz sai do prédio.
Rapariga entra em casa.
Porta rua abre-se com força. Rapaz entra a correr.
Rapariga sai a correr.
Encontram-se a meio.
Desaparecem as mãos.
Sobem os dois.

PARA AMANTES DA LÍNGUA PORTUGUESA (via mail)

Apesar da extensão do texto, acho que merece a divulgação! Redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa:
"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo era bem definido, feminino, singular. Era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, ilábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos. O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal e entrou com ela no seu aposento. Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, erapidamente chegaram a um imperativo. Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo. Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula. Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros. Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais. Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular. Ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisto a porta abriu-se repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício. Que loucura, meu Deus. Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que, as condições eram estas. Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva."

Um sapato

Um sapato caminhava rua fora. A seu lado, de tempos a tempos, estava o seu duplo simétrico, ora imóvel ora em movimento pendular. Em redor, outros sapatos vulgares, elegantes ou de salto alto, sapatilhas enérgicas, botas imponentes, sandálias frescas, mocassins ligeiros, socas rígidas, ténis ágeis e chinelos confortáveis calcorreavam pela calçada em ritmo sincopado com os seus pares idênticos e dessíncronos com os restantes. Acontecimentos dignos de nota na comunidade consistiam na sua maioria em pisar pastilha elástica (mau), bola (bom), caca de cão (mau), poça de àgua (depende de ser goretex ou não), pisadela (equivalente a pancadaria), escovadela ou engraxadela (amor e carinho). A espaços, sucedia um momento ímpar de rara poesia quando uns quantos membros do clã do calçado marchavam em uníssono em paradas, na mais pura sintonia rítmica de uma dança ou bailado ou ainda trauteando melodias num sapateado empolgante. Em contraste, não podemos esquecer os momentos de tristeza inenarrável de um par irremediavelmente condenado ao ostracismo do fundo do armário pela súbita alteração do habitat (a moda, essa ferramente darwinista implacável do mundo da alta sapataria, não perdoa) ou a dor profunda sentida quando, apesar de todos os esforços envidados pelo curandeiro-sapateiro, um deles não resistia aos maus tratos inflingidos por uma vida de maus pavimentos e era declarado inapto, arrastando a dupla para o olvido final.

Press Release

A sociedade comercial de entretenimentos esquizofrénicos Catarse, Lda relembra a todos os seus clientes que nada do que diz deve ser levado à letra e que, no geral, estes textos são gerados ao acaso, em situações limite de stress, cansaço, perturbações mentais, alpinismo sonâmbulo, consumo e abuso de substâncias lícitas e ilícitas e/ou privação de sono.
Ao consumir as produções Catarse, reforçamos o aviso da OMS sobre o mínimo de precauções adequadas a tomar:
- obraigatório uso de equipamento pessoal de protecção pesado apropriado para ambientes tóxicos, como luvas, óculos, máscara respitatória com filtros, botas e bata;
- evitar exposição prolongada e respeitar smepre a dosagem aconselhada na literatura inclusa;
- profilaxia e tratamento pós contágio com doses maciças de realidade intravenosa;
- não recomendável a grávidas, crianças, idosos, minorias étnicas ou religiosas, pessoas com vidas estáveis e equilibradas ou de moralidade inquestionável;
- em caso de diagnóstico de stress pós traumático deve-se evitar nova exposição.

Regra geral, o autor não acredita na realidade, ou melhor, nesta realidade, que, acrecenta, considera ser apenas fruto da imaginação. Às vezes sente-se mais inclinado para a ideia de que é apenas um bocado irregular de xisto (as rochas metamórficas são as mais criativas – o basalto e as outras rochas ígneas são muito limitadas) que, por estar um pouco aborrecido desde há uns quantos milhões de anos para cá, criou esta palpitante novela para matar tempo e onde desempenha esporadicamente alguns papéis.

E, já agora, pede desculpa pela invenção do canto gregoriano em versão pan pipes – um erro deveras lamentável que tem causado muita preocupação, dor e transtorno a todos.

terça-feira, janeiro 23, 2007

Compro uma caixa. É de plástico, branca, esterilizada, e tem lá dentro quatro hambúrgueres frescos. Comovido, em homenagem ao civilizado acesso que os taparueres proporcionam aos produtos alimentares, leio, detalhadamente, os ingredientes do bife picado. 80% de carne de vaca. 80% de carne de vaca? 80% de carne de vaca! Leio: ovos. Ovos! Farinha animal? E-339! E-423! E-544! Gordura vegetal e corantes. Abro a caixa. Um aviso: “contém nitratos”. Nas mãos, tenho um hambúrguer kitado, na mente, um ready-made do tunning alimentar e no fogão uma sertã a crepitar. Passo às frituras. A carne frita, mas guincha também, e, é assim que vai ficando de outra cor. Protejo a cara com as mãos, reviro a peça, pressiono com a espátula e num gesto coloco-a num prato. Provo que tal como um opel corsa xuning, apesar de não ser corsa continua opel, o meu hambuguer apesar de continuar redondo, sabe a salsicha. Provo um hambúrguer que sabe a outra coisa, almoço com a sensação de que tudo isto tem um sentido que não alcanço, bebo um trago de água que sabe a limão, e fico a desfrutar aquele suave aumento de circulação sanguínea após uma refeição, responsável pelo adormecimento ao Sol, pelos acidentes de viação e um certo sentido da vida mediterrânica.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

O País que somos, os grandes portugueses que temos II

Já não via nada tão cómico como a dança dos eurodeputados (não podia faltar o tuga) com terroristas desde a dança de Jerónimo de Sousa na campanha para as Presidenciais.

Se bem que a participação especial do Marco no Gato Fedorento foi quase tão boa!

O País que somos, os grandes portugueses que temos

Cada vez que penso que o Salazar e o Cunhal estão entre os dez finalistas dos grandes portugueses dá-me vontade de fazer como quando de férias nos cruzamos com outros portugueses: hablar castellano.

domingo, janeiro 21, 2007

Cosmogonia

“Fónix!” disse o feiticeiro supremo, “estou mesmo farto destes tipinhos”! Invocando rapidamente meia dúzia de divindades arcanas, puff, transformou-os a todos em carneiros. “Ah!, muito melhor.”, disse enquanto se afastava, “Pode ser que assim andem mais contentes por uns tempos, a pastar despreocupados!”, e foi ver como corria a evolução das algas cabeludas de silicone em Gzorbliak III.

Felizmente o conjuro era indolor, incolor, inodoro, insípido, imaterial e silencioso e os enfeitiçados nunca se aperceberam da mudança operada, excepto por uma invulgar tendência que desenvolveram para discutir o estado do tempo em elevadores!

Dizeres incoerentes que podiam ter sido mas não são provérbios

Ao almoço, ao jantar e à ceia coma carne de baleia! Mas se não acabas o curso comes mesmo é sopa de urso!

Acrescento: És parvo, panhanhas, caguinchas e armado ao pingarelho; tenho lá um bastão de basebol em casa que me diz que não chegas a velho.

E outra: Se já tens um bom pé-de-meia, não escolhas amor de cara feia mas se não sentes nada lembra-te: podes sempre envenená-la!

Mais ainda: Rouba tudo o que puderes, não te esqueças das mulheres, mas cuidado, pensa bem, não te fazem antes falta talheres?

Só mais um: Mau tempo a abrir o telejornal, pouca vergonha em Felgueiras, devo estar em Portugal para ouvir tantas asneiras!

Afinal mais esta: Bebe tudo o que quiseres mas nunca te esqueças de onde estás, senão, vê lá, ainda acordas com uma valente dor lá atrás!

Ainda outra: Amigo do meu amigo, não sei porque estou a falar contigo!

Para finalizar: Maus amigos e gajas reles chuta para longe os que puderes, mas só depois de tirares tudo aquilo que queres!

Agora é que é a última: Rins, fígado, olhos, pulmões e coração tens de estimar porque só te fazem falta enquanto deles eu não precisar!

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Só para festejar o regresso do youtube

Tenho saudades do meu clube



Importam-se de expulsar o "Presidente dos envelopes" com urgência, por favor?

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Episódio 12

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Estórias de Sampi, o ET esquizofrénico III – Escolhas

(ver Sampi I e II em Gabardina Setembro 2006)
Como é do conhecimento (aprovado pelo governo para consumo) público, existem, presentemente, cerca de 6 biliões de seres humanos neste planeta. Se contarmos com a capacidade de se deslocar no eixo do tempo que Sampi possui, este número crescerá de um modo perturbador e obsceno, e que, por razões de saúde pública e decoro, nos abstemos de mencionar. (Desculpem, mas muitas vezes uso o plural real para me referir a mim próprio – tenho uma auto-estima bastante saudável, além de que, como referi algures, tenho imensa personalidade, perdão, imensas personalidades – nota do narrador)
Ao aperceber-se deste facto, Sampi sentiu o equivalente em felicidade a 2,6 vezes a potência da bomba de Hiroshima. Escolha! Variedade! Oferta! Foi quase como se a Imelda Marcos tivesse entrado na antiga Biblioteca de Alexandria e gostasse de livros em vez de sapatos! Assim, Sampi, qual turista destemido que chega a uma cidade onde não é conhecido, partiu para a borga, devassa e pilhagem. Um desvario. No início, a coisa nem era muito sofisticada: desde que ainda tivesse dentes e um conjunto funcional de equipamento sensorial e reprodutivo, marchava. Tipo test-drive, Sampi ensaiou corpos de todas as formas, cores, feitios e sexos. E quando não gostava de algum não hesitava em fazer obras profundas, se considerava que tinha algum potencial ou em abandonar a carapaça vazia qual trapo velho. A esta fase experimentalista devemos alguns dos habitantes mais bizarros que marcaram as páginas da nossa história. Para nomear apenas alguns dos mais conhecidos: Marquês de Sade; Merlin; Aleister Crowley; Weird Al Yankovic; Marilyn Manson (óbvio – o gajo original era perfeitamente normal); Michael Jackson; António Variações (de tempos a tempos como músico pop – umas férias bem merecidas); Platão (primeira trip conhecida de LSD com aquela cena da caverna); Yeti – o abominável homem das neves; Cleópatra (alguém no seu perfeito juízo bebe pérolas em vinagre?!); Dennis Rodman (a fase pós-Detroit); o primeiro gajo que bebeu leite de uma vaca (era aquele hominídeo que estava atrás à esquerda na cena inicial do 2001 do Kubrick); Conde Dracul;... Enfim, a lista estende-se...
Lamentavelmente nem sempre se pode dizer que ao sair Sampi fosse dos melhores inquilinos...mas também diga-se que a maioria dos recipientes que Sampi escolheu tinham já dentro de si a semente da demência! Alguns tardavam em recuperar o seu estado normal (poucos o conseguiram na totalidade), sendo que a maioria reteve alguma excentricidade para o resto da sua curta existência (a ciência médica não estava muito avançada; era tramado arranjar um transplante fosse do que fosse antes de 1950 ou psicoterapia antes de Sampimoid Freud). Mas nem todos se podem queixar. Aliás, não fora o frenesim de mudanças por volta do século XV e, provavelmente, hoje não teríamos tido o Renascimento!

Ficções: E se numa noite....

Começou como realmente quase tudo começa. Antes do princípio, quando ainda não há forma, conteúdo, motivo, consciência, razão ou sentimento. Nem sequer instinto.
Começou num momento indefinido e indefinível para onde convergiram pessoas, sentimentos, vontades vertidas em linhas de texto cuja razão de existirem se perdeu mas de propósito recriado ao serem lidas naquele instante. Palavras cruzadas prendem a atenção e tudo começa de uma forma insuspeita.
A interacção continua. Avança e recua, progride, respira e expande-se fazendo crescer a vontade de concretizar o imaginário virtual em realidade palpável.
Uma proposta. Uma resposta. Um encontro. Entre lugares, copos e música estende-se uma ponte do texto para os olhos... Rápido, forte, cru. Ardente, longo, lânguido. Voraz, intenso, sentido.
Mas não perfeito. Nada é perfeito. Como um aviso à navegação, a realidade deixa um sinal aos viajantes para não se afastarem demasiado ou a queda de regresso poderá ser demasiado dura. Haverá pessoas mais diferentes do que aquelas que têm quase tudo em comum?

terça-feira, janeiro 16, 2007

Estreia na quinta dia 18


Paradoxo da Baixa

Na Baixa de Coimbra fechou a mítica Valentim de Carvalho. Há lojas de roupa em liquidação total. Outras lojas que se trespassam. Prédios com grandes cartazes de "Vende-se".
Na Baixa de Coimbra aguentam-se os bancos e as farmácias e os quiosques de gente mal-encarada que há 25 anos, pelo menos, assegura antipatia diária.
Na Baixa de Coimbra, os sapatos, em saldo, anunciam-se a preços de Paris e Nova Iorque e os donos das sapatarias queixam-se da crise.
Na Baixa de Coimbra os políticos dão entrevistas e falam em defesa da Baixa, enquanto preparam a mudança do Tribunal para a outra margem.
Na Baixa de Coimbra os edifícios históricos estão abandonados e há uma empresa, que existe há anos mas só serve para pagar altos salários a boys, a deitar prédios abaixo.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Gabardina beta

A Gabardina avança para o novo blogger com um look mais beta. Comentários, sugestões e contributos na caixa deste post. Obrigados.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

the special man

David Bowie fez 60 anos e eu deixei passar o dia sem dizer nada. Dele que é um dos meus artistas preferidos. Dele que é a maior celebridade de quem já estive a um palmo de distância. Hoje para compensar, depois da foto que postei do "Terceiro passo" (em que Bowie faz de inventor), deixo-vos 60 factos sobre Bowie, escolhidos pela BBC.
Para aguçar a curiosidade, fica o facto número 16

Bowie's first hit in the UK - 1969's Space Oddity - was used by the BBC in its coverage of the moon landing.

E deixo-vos também a música. A minha preferida.

always watch good moves


Terceiro passo
Ser o que se quer parecer.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Visão do actual estado das coisas (depois do noticiário das 8)

O actual estado das coisas está que não se pode. Não se pode ir a lado nenhum porque a gasolina está cara. Não se indo a lado nenhum fica-se em casa, que acrescente-se ou a renda é cara ou a taxa do empréstimo sobe mais rápido que o Saddam desceu. Em casa não se pode gastar electricidade porque está cara nem água porque não é ecológico. Não se pode ver televisão nem ligar o pc nem ir à net pelas razões acima mencionadas e porque a) os monitores fazem mal à vista b) televisão a mais faz mal c) só dão programas de caca d) a internet só tem pornografia (e depois temos de estar sempre a limpar o histórico mas mesmo assim aparece sempre um pop up de sexo quando outra pessoa usa o nosso computador) e vírus e spam. Não se pode bater na mulher por motivos vários: é crime; com esta história do body combat e dos ginásios pode ser algo arriscado; com as paredes de papel dos apartamentos de hoje em dia ouve-se tudo e os vizinhos iam reclamar dos gritos (e ainda porque depois das nove da noite, que é quando apetece mais, é crime fazer barulho); os advogados e os hospitais andam pela hora da morte (no caso dos hospitais é garantido que ainda por cima apanhamos um daqueles bicharocos mais resistentes que nós e lerpamos) e, pró caso, não tenho mulher (ainda pensei em encomendar uma russa mas com a sorte que tenho saía-me um camafeu, frígida e chata com ligações à máfia). Não se pode falar ao telemóvel porque as radiações fritam a mioleira (e é caro). Não se pode ler o jornal porque 60% (sou ainda um pouco inocente e acredito no pai natal) das notícias são encomendadas com o objectivo de manipular a opinião e o resto é publicidade, difamação, vida alheia e desgraças. Não se pode ouvir rádio porque estão sempre a dar anúncios ou quando ouvimos a música que queríamos está quase no fim ou não se apanha bem. Não se podem comer ovos, frango, vaca, peixe, porco, gorduras, batatas fritas, enchidos, açúcar, fruta, doces ou chocolate porque têm respectivamente H5N1, BSE, estão quase extintos e são caros e têm espinhas, tem nitratos, hormonas e/ou ténias, matam, matam, matam, dá cabo dos dentes, cara, diabetes e vicia. Não se pode fumar porque é proibido, mata, causa impotência, cancro, é caro e os maços do Português que já não é Suave já não são lindos de morrer com as frases tétricas e as fotografias de órgãos todos esfarelados. Não se pode fazer desporto porque não há onde ou com quem e é certinho que vamos torcer um pé mesmo no fim (depois ver acima hospitais: caros e matam). Não se pode viajar porque há terrorismo e doenças que não temos cá e com o trabalho que dá fazer agora o check in nos aeroportos mal por mal mais vale morrer de tédio em casa, num acidente na estrada ou de brucelose com aquele queijinho fresco que por acaso nem estava nada de especial. Não se pode ir ao correio porque são só contas e publicidade não endereçada mesmo depois de termos desfigurado o hall de entrada do prédio com aqueles autocolantes amarelos horrorosos, além do que já ninguém escreve mesmo, excepto para fazer forward daquela corrente espectacular que lhe trará imensa sorte/azar/amor/azia/cães amorosos/salvar e/ou encontrar crianças perdidas no buraco do ozono da floresta Amazónia. Não se pode beber álcool ou consumir drogas porque... porque... porque... hummmm... volto já!

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Destino ou Acaso

Desde há já algum tempo que me tenho vindo a deparar com esta questão, nas suas mais variadas ramificações e implicações no dia-a-dia e não me consigo decidir por nenhuma das conclusões face aos argumentos que se perfilam em ambos lados da barricada. Mais ainda se torna difícil a escolha por estes conterem uma razoável dose de subjectividade e dependerem, em grande parte, de acontecimentos recentes (acabam por ter algum peso extra por estarem mais frescos na memória) para serem ou não validados. Provavelmente, como noutras situações, a verdade jaz algures no meio mas vale a pena considerarmos os prós e contras das duas hipóteses.

Assim, de um lado fica uma visão do mundo mais prosaica e despida de qualquer influência externa, que nos deixa à mercê do presente para determinar o rumo dos acontecimentos. Ou seja, momento a momento, o futuro é traçado pelas decisões por nós tomadas. Os únicos seres capazes então de provocar qualquer ateração no curso dos acontecimentos (e também de percepcionar as suas repercursões) somos nós, enquanto seres conscientes e possuidores de vontade própria para decidir. Tudo o resto não passa apenas de um enorme conjunto heterogéneo de objectos que obedecem cegamente às regras da física vigentes. Não houve início e não haverá fim.

Do outro lado fica uma visão determinista, onde não existe mais do que a causa-efeito e a acção-reacção. Tudo está já escolhido e o guião escrito. Um conjunto de regras e leis naturais regem o Universo em que habitamos e tudo o resto não passa de corolários dessas leis. De uma acção inicial nasceu esta megalónoma carambola cósmica que nos (a nós e a tudo o resto) levará inexoravelmente a uma conclusão.

Por enquadrar nestas visões ficam algumas questões, como por exemplo: (se existirem) outros seres possuidores de consciência (onde se poderão incluir vários graus de consciência, acima e abaixo da nossa – dos objectos a Deus(es)); a possibilidade de milagres ou acontecimentos (ainda?) não explicados pela actual ciência; quem ou o quê gerou o impulso inicial (se existiu apenas um ou se isto não passa de um carrocel gigante oscilando de Big Bang em Big Bang) e qual o nosso papel no meio de tudo isto?

Parece-me demasiadamente egocêntrico da nossa parte assumir que estamos sós nesta história da consciência. Mais ainda considerarmos que somos o topo da escala. Por outro lado, afigura-se-me algo fútil não existir um qualquer desígnio para a nossa (leia-se a do Universo (se for só um)) existência. Mas assim sendo, seremos participantes de pleno direito ou marionetas? Existirá um Maestro que nos conduz subtilmente ou um Observador que nos vigia? Será isto um teste (uma mosca que se frita num mata-moscas chumbou no grandioso teste?) ou apenas falta de perspectiva (a mosca cumpriu o seu micro-desígnio na mega-ordem das coisas)? Se a Teoria do Caos nos diz que o bater de asas da borboleta em Tóquio faz chover em Nova Iorque passados uns dias, quem me garante que não foi uma formiga a dançar rumba há dois anos atrás no Burundi que me fez comer ovos estrelados ao almoço ontem?

Giorgio loves Duvidoso

Há dias em que nem o penalty roubado os salva.
Há dias em que as influências do Giorgio não são suficientes.
Viva o Atlético que saiu de Lisboa de autocarro às sete da manhã, sabendo que o prémio de vitória seria um jantar de leitão no regresso, e ganhou ao Porto, ao sistema e ao árbitro.
Agora respira-se melhor na Taça de Portugal.

domingo, janeiro 07, 2007

Será?

"Os olhos são os intérpretes do coração, mas só os interessados entendem essa linguagem."

Espero que alguém me tenha entendido...

sexta-feira, janeiro 05, 2007

À discussão!

Numa homenagem a um grande sketch dos Monty Python gostava de iniciar aqui uma discussão.

Melhor ainda, várias! Para isso, deixo desde já o pedido para que avancem um tema, qualquer tema, banal ou elaborado, pacífico ou conflituoso. Da colheita da azeitona na Idade Média à eutanásia; do valor da vida no Médio Oriente à cor do cabelo do Vítor Espadinha; da política externa do Botswana à melhor receita de bacalhau; de tácticas avançadas de berlinde no gelo à secular questão da primazia do ovo sobre a galinha e, já agora, porque que esta atravessou a estrada...

Venha de lá essa posta de pescada, essa pérola da sabedoria popular, essa citação malandra tirada de um obscuro manual celta ou mesmo o comentário à última capa da Nova Gente. De imediato, prometo ofender, maltratar, menosprezar, contrariar, negar, insultar, contrapor de um modo absolutamente enervante e redutor só pelo prazer de contrariar!

Há lá coisa melhor para aquecer as noites de inverno do que uma bela discussão da treta sem sentido em que ninguém aceita nada, ninguém aprende nada, ninguém admite qualquer falha e ainda para mais, de brinde, saímos de lá a pensar que o outro tipo é um belo parvalhão e que nunca mais lhe falamos na vida mas da qual saímos retemperados pelo exercício da retórica!?

Como alguém disse (ver série 27 episódio "A arte do assassinato" ano I), e parafraseando, na arte da discussão o que conta é a maneira como se diz e não o que se está mesmo a querer dizer, se é mesmo verdade ou ainda, que raio de ideia, quem tem razão sobre o quê!

Vá! Quantos são? A mim ninguém me cala! Penso eu de que! Não tenho medo de ninguém! E mais, nunca me engano e raramente tenho dúvidas! Venham eles! Sua cambada de biltres, facínoras, trastes, madraços, filisteus, sacanas, pulhas e sacristas!

quinta-feira, janeiro 04, 2007

O erro de Zapatero

Com terroristas não se negoceia. Os terroristas prendem-se ou matam-se.
Quem mata inocentes não pode, em nenhuma situação, conseguir algo de positivo em troca dessas mortes.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Fui lá dentro dar uma deliberadela e saiu isto:

Tendo como certo que a dúvida é aliada da inércia e que ultimamente não tenho a certeza de quase nada, é mais que natural que feche o ano a pensar que nada fiz por mim próprio e que me limitei a seguir os trilhos que estavam à minha frente. Assoberbado por questões que me transcendem, em busca de respostas para perguntas mal formuladas ou cujo interesse em as ver resolvidas permanece no plano meramente teórico, fico agora com a impressão de que poderia ter aproveitado mais se pensasse menos. Embora também saiba que poderia provavelmente estar em mau estado na minha inconsciência se o decidisse fazer na altura errada - leia-se o equivalente metafórico da vida a atravessar 6 faixas de rodagem à hora de ponta sem olhar.

Substituir os verbos pensar, meditar, divagar ou ponderar por outros como fazer, ir, experimentar e sentir afigura-se-me agora como o caminho a seguir, até por me ver a isso obrigado pela inflexível lei natural das compensações. Mais ainda ao considerar que o tempo só flui num sentido e que pior do que lastimar um erro é perder a oportunidade para o cometer, vejo agora que há coisas que não fiz e que já não irei fazer pois o seu tempo passou e já não querem dizer o mesmo. Não quero dizer que vá agora de repente tomar um rumo de kamikaze existencialista disposto a tudo sem nunca hesitar, mas vejo com algum desalento o que deixei para trás por fazer com medo ou indecisão.

Com tanta encruzilhada, vejo percursos de vida que não reconheço, uns que não queria para mim, também alguns que querendo não posso ter e outros ainda que levam a sítios que não conheço... mas será assim com quase todos, excepção feita aos muito novos, aos muito velhos ou aos que não têm ou não querem ter escolha. Assim, já que tenho a sorte de me relacionar com pessoas muito diferentes (origem, maneira de ser, idade, filosofia de vida, profissão, etc...) tenho visto como a mesma coisa é diferente para todos eles e como, na maior parte das vezes, isso dá numa destas confusões que ninguém sabe resolver... Uns falam demais, outros falam a menos, outros não se percebe nada do que querem dizer e assim vamos andando todos desencontrados, a tentar ler os segundos e terceiros sentidos do que só tem um e muitas vezes nenhum...

Com isto tudo digo (volto a dizer, agora em 2007, em novo formato e retemperado pelas passas xamanísticas da meia noite): Não à máscara! Não ao filtro confortável que nos protege das chatices mas que torna tudo cinzento! Arre!!! Chiça!!! Apre!!! Sujeitemo-nos às máximas orientadoras do povo, fruto do saber milenar acumulado, que nos dizem: quem anda à chuva molha-se; só se mete nas m..... quem quer; cada um tem aquilo que merece e, last but not least, salta sem olhares e terás ovos no teu cesto!!!

Divirtam-se! Não tenho bem a certeza de haver outro crédito neste jogo...

O fim do filelodge

A música está de regresso e com o truque de esconder o player. Tudo graças a um exercício de espionagem ao código-fonte da Bomba. Há que aprender com os melhores!


Mais um 27

A Roménia e a Bulgária juntaram-se à União Europeia.

Fim do bug (por agora)

Depois de uma pesquisa com o google percebi que o bug que mandava a minha página directamente para um site de endereço txthub.com era posto no blog pelo filelogde.com, que eu uso para carregar músicas para a Gabardina.
Assim, se estiverem a ter o mesmo problema, bastará apagarem as programações que remetam para um ficheiro alojado no filelodge. Adeus bug!

Bug

O bug que manda as minhas páginas (esta mais do que as outras) para páginas de publicidade dois segundos depois de elas abrirem está a dar comigo em doido...