sábado, fevereiro 28, 2009

"Courbet é um esforçado operário, um selvagem com uma paciente vontade."
Baudelaire

sexta-feira, fevereiro 27, 2009

“Le cinéma – c’est une invention sans avenir."
Antoine Lumière

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Tudo é velocidade: justa precipitação.

domingo, fevereiro 22, 2009

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Cine, ma vérité.
Chris Marker

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Lobo com pele de cordeiro

Só a discriminação dos talheres e a segregação dos pratos me permitem lavar bem a loiça.

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

«A homossexualidade não é normal», diz cardeal D. José Saraiva Martins.
E a necrofilia gay, também não, digo eu.
Mas digo tantas parvoíces, que afinal talvez seja normal que um homem de chapeuzinho vermelho no cocuruto ame outro homem pendurado numa cruz, com meio gibão rasgado à cintura. E morto.

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

o detalhe e o pudor

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Está bem... façamos de conta

Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.

Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos.



Mário Crespo

Maravilhoso Portugal, maravilhoso!

Uma vez que não foi a OCDE nem a Smith & Pedro, pode ser que desta vez não seja preciso corrigir o post...

Ainda assim, suspeito que se a opinião fosse a contrária, o post diria "DIRECTOR de Organização Internacional afirma...".
Estou a brincar! Nesse caso não existiria post nenhum.

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Parto prato como romã