No exacto momento em que escrevo, cai a maior quantidade de granizo que alguma vez vi. Bem, na verdade, talvez a segunda maior. Sim, a segunda. A primeira foi outra. Aconteceu há alguns anos no mês de Maio. Maio, o mês em que um grupo de quatro ou cinco rapazes combinava passar um dia, um dia todinho, nas piscinas do Grande Hotel do Luso. Apanhávamos a camioneta na rodoviária nacional, comprávamos os bilhetes ao condutor e, às 10 da manhã, estávamos já a hesitar saltar ou não saltar da prancha de 5 metros. Todos dela saltaríamos -eventualmente- antes do almoço. Almoço? Enfim… batatas fritas, encharcadas com molho de tomate e sal, no restaurante das piscinas digeridas com leitura para alguns, e com mini-golf para outros. E depois, depois chegava a Teresa. Uma amiga que, imagine-se, dizia e fazia, o salto mais perigoso de toda a minha infância: a prancha de 10 metros da piscina do Luso. De cabeça. Recordo bem o fato de banho da Teresa. Preto e com cores florescentes de lado. E splash! Toda a tarde o grupo de rapazes a que pertencia, ficava a olhar a Teresa a saltar de cabeça da prancha de 10 metros da piscina do Luso. Daí os escaldões, com que chegávamos à rodoviária e, entrávamos no carro de um dos pais que nos iam buscar. Curioso, é que eram as mães e não os pais que sempre nos iam buscar à camioneta quando vínhamos das piscinas do Grande Hotel do Luso. E foi numa dessas vezes que caiu maior quantidade de granizo que alguma vez vi.
sábado, abril 19, 2008
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1 comentário:
Nao me lembro do granizo, mas do fato de banho e do pasmo perante o salto, ah isso lembro...
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