terça-feira, abril 15, 2008

Corar de vergonha

Não me imagino a pertencer a um clube, a um partido ou a uma religião sem me identificar com os valores da maioria das pessoas que dele façam parte.
Envergonha-me o resultado das eleições de ontem na Académica. Não pela vitória neste momento do anterior presidente, mas pelas memórias de festejos e sofrimento passados com as pessoas que agora o elegem.
Não me identifico com pessoas que acham que vale tudo para ajudar a Académica. E percebo que essas estão em maioria. Por isso estou de fora há dois anos. Mas tinha esperança que destas eleições viesse um sinal de mudança.
Não sou da Académica neste momento como não poderia ser do FC Porto. Como teria deixado de gostar do Benfica se o Vale e Azevedo não tivesse sido derrubado pela maioria dos sócios.
Tenho vergonha de ter festejado aquela subida fantasma, garantida por um golo do Aves (?) que nunca existiu, de ter celebrado a subida contra o Estoril em 97, acreditando que era de um clube diferente, para perceber agora que os sócios da Briosa acreditam que vale tudo para ganhar.

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