Dá-me música que eu gosto...
A história entre a música e as relações não é recente e não dá sinais de divórcio. Dar música, literal ou figurativamente, faz parte do tema e a dança da sedução corre ao som de uma banda sonora própria, por vezes ouvida apenas pelos intervenientes directos. Descontado o tipicamente teen feeling de sentir que aquela música foi escrita só para mim, a verdade é que existem bons autores capazes de descreverem exactamente o que nos vai na alma com uma canção. Das baladas mais tristes às mais tórridas batidas, vai toda a escala das situações que normalmente sucedem entre duas pessoas que se envolvem, numa composição nem sempre harmoniosa, por vezes mesmo dissonante, mas que, espera-se, conduza a um grand finale retumbante!
As variações sobre este tema são intermináveis, com letra e música a variarem sobre sedução, encontros, paixão, raiva, atracção, zangas, pazes, sexo, traição, perda, amor, desilusão e tantos outros cambiantes presentes. E há tantos e tão bons exemplos para todos eles...
Eu, já o disse, gosto muito de música. Também já o disse mas gosto sempre de o repetir, gosto mesmo muito de ti. E gosto, no bom sentido, literal e figurativamente, de te dar música! Já dizia o shô Palma "se eu fosse compositor, compunha em teu louvor um hino triunfal" mas "eu não passo de um homem vulgar que tem a sorte de saborear esse teu passo inseguro e o paraíso no teu olhar". E agradeço essa sorte todos os dias!
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