quarta-feira, abril 30, 2008
terça-feira, abril 29, 2008
O apelo...
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segunda-feira, abril 28, 2008
Trazei a mim as criancinhas!
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quinta-feira, abril 24, 2008
Nos 80's...
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quarta-feira, abril 23, 2008
© 1982
Aparecia no monitor quando eu ligava a engenhoca que me ocupou muitos meses da década de 80. O Timex 2068 era uma versão melhorada do Spectrum 48K. Para jogar os jogos do Spectrum era preciso meter-lhe uma espécie de disquete que o reduzia ao nível do 48K. Parece-me que essa disquete não saiu do sítio mais que uma dúzia de vezes.
Load "" enter. Load "" enter. Limpa a cabeça do gravador. Roda o parafuso no gravador. Reza para que o jogo não caia.
Horas a jogar Match Day (I e II), Jet Set Willy II, Commando, Skool Daze, Chequered flag, Emilio Butragueño, Formula one, Parashoot, Match Point... Horas boas.
Posted by artur at 23.4.08 3 comments
terça-feira, abril 22, 2008
A grande final
Não tenho muitas saudades dos 80s. A minha década melhor foram os 90s. Dos 80s recordo, antes de mais, três pátios, em escadinha, que estiveram vinte anos escondidos atrás de um prédio e recentemente voltei a ver de uma janela amiga. Três pátios onde joguei muitos milhares de futeboladas. Com bolas de futebol, com pacotes castanhos de leite "achocolatado", com bolas de ténis e até sem bola. Naqueles pátios eu era o Paolo Rossi e o meu melhor amigo o Maradona. Ele fintava tudo e todos e eu metia-a lá dentro. Os tipos da turma B eram como a selecção alemã: mais fortes e implacáveis, embora menos talentosos. Parece-me que toda a escola primária serviu apenas de preparação para aquele grande jogo final, no último dia da primária: turma A contra turma B. O tira-teimas. Tínhamos o Xana (encontrei-o há dias no Continente, com dois filhos pela mão) na baliza, o Pedro Neto e o João Miguel na defesa, o Paulo e o David no meio, o Rossi e o Diego na frente. A Professora arbitrou de uma janela alta e a bola era autografada pelo Paolo Rossi (não eu, o outro). Chegámos ao intervalo a vencer por um (que grande remate de meio-campo), mas fomos ainda a tempo de ser esmagados pela fúria germânica na segunda parte. Acabou 4-1. O Maradona saiu antes do fim do jogo, desolado com a exibição pouco inspirada e foi directamente para casa. Não me lembro se voltou ao colégio nesse dia. Só o voltei a encontrar nos 90s, ainda a tempo de discutir o jogo. Se os alemães nos tivessem autorizado a utilizar a Sandra, terceiro melhor jogador da turma, tudo teria sido diferente.
Posted by artur at 22.4.08 8 comments
A minha geração não tem tesão: tem medo. Medo, medinho, tanto medo que cria bicho. E é por ter medo, que precisa da segurança que a memória dos anos 80 lhe trás. Falo das Stan Smith, do Cid, do Verão Azul e de tudo o resto. Medo que a instabilidade no trabalho ou que a incapacidade em acreditar no amor, na política ou na religião, gerou como monstro dentro de cada um. Por isto, sinto o aparecimento dos anos 80 como expressão de profunda decadência e tristeza: última bóia de salvação para uma geração que deixou de acreditar. Mais que um património comum de partilha. Porque se fosse património, era coisa do presente com pulsão de futuro, de mudança, e de acreditar. Mas como é só um sorriso inócuo, um pacificador das angústias e de incertezas, não pode ser património. Ouçamos 1970 (Retrato) de Jp Simões
Posted by tcravidao at 22.4.08 0 comments
segunda-feira, abril 21, 2008
Retro
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sábado, abril 19, 2008
No exacto momento em que escrevo, cai a maior quantidade de granizo que alguma vez vi. Bem, na verdade, talvez a segunda maior. Sim, a segunda. A primeira foi outra. Aconteceu há alguns anos no mês de Maio. Maio, o mês em que um grupo de quatro ou cinco rapazes combinava passar um dia, um dia todinho, nas piscinas do Grande Hotel do Luso. Apanhávamos a camioneta na rodoviária nacional, comprávamos os bilhetes ao condutor e, às 10 da manhã, estávamos já a hesitar saltar ou não saltar da prancha de 5 metros. Todos dela saltaríamos -eventualmente- antes do almoço. Almoço? Enfim… batatas fritas, encharcadas com molho de tomate e sal, no restaurante das piscinas digeridas com leitura para alguns, e com mini-golf para outros. E depois, depois chegava a Teresa. Uma amiga que, imagine-se, dizia e fazia, o salto mais perigoso de toda a minha infância: a prancha de 10 metros da piscina do Luso. De cabeça. Recordo bem o fato de banho da Teresa. Preto e com cores florescentes de lado. E splash! Toda a tarde o grupo de rapazes a que pertencia, ficava a olhar a Teresa a saltar de cabeça da prancha de 10 metros da piscina do Luso. Daí os escaldões, com que chegávamos à rodoviária e, entrávamos no carro de um dos pais que nos iam buscar. Curioso, é que eram as mães e não os pais que sempre nos iam buscar à camioneta quando vínhamos das piscinas do Grande Hotel do Luso. E foi numa dessas vezes que caiu maior quantidade de granizo que alguma vez vi.
Posted by tcravidao at 19.4.08 1 comments
sexta-feira, abril 18, 2008
A vermelho, recordo principalmente, as linhas das esferográficas das minhas professoras primárias. A notação de certo, que no final da minha frase a azul, legitimava as hesitações e as rasuras de que a frase nascia. A nota de errado: cruz ou “E” impiedoso; muro intransponível na entrega das notícias em casa. E, a classificação da prova. Se sempre tive a intuição que existe uma relação entre a beleza e o verdadeiro, experimentei-a pela primeira vez nas provas de avaliação do colégio onde fiz a primária. Para mim, a diferença entre um “Muito Bom” e um “Não satisfaz menos” era uma diferença estética. Sabia intuitivamente que se produzisse uma prova sem rasuras, com respeito pelas margens, paragrafando quando fosse para paragrafar e com uma letra legível, teria, só por isso, um “Satisfaz Bem”. Não que houvesse uma percentagem para a apresentação, mas porque é assim que o conteúdo académico de um “Satisfaz Bem” se apresenta. Um boa nota era antes de mais uma prova bem escrita. Evolui muito pouco desde esse tempo. Claro que encontrei na ciência ecos desta intuição, acrescentei-a na organização de pessoas e desenvolvi-a na escolha de trabalhos, mas no fundo, sinto exactamente o mesmo de quando tinha 8 anos e recebia as provas na primária. Um prova limpinha é uma boa prova, uma prova cheia de rasuras tem uma má nota. Como não já não tenho 8 anos, e lido com mais responsabilidades, aplico esse principio analogicamente: às relações, às ideias, aos textos, e ao discurso médico. E tal como quando tinha 8 anos, o "Satisfaz bem" é sempre limpinho, e o "Não satisfaz" confusão.
Posted by tcravidao at 18.4.08 0 comments
A vermelho...
Posted by Catarse at 18.4.08 0 comments
quinta-feira, abril 17, 2008
Um dia marcado a vermelho (escuro) para não esquecer!
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quarta-feira, abril 16, 2008
Um dia marcado a vermelho para não esquecer!
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terça-feira, abril 15, 2008
Corar de vergonha
Não me imagino a pertencer a um clube, a um partido ou a uma religião sem me identificar com os valores da maioria das pessoas que dele façam parte.
Envergonha-me o resultado das eleições de ontem na Académica. Não pela vitória neste momento do anterior presidente, mas pelas memórias de festejos e sofrimento passados com as pessoas que agora o elegem.
Não me identifico com pessoas que acham que vale tudo para ajudar a Académica. E percebo que essas estão em maioria. Por isso estou de fora há dois anos. Mas tinha esperança que destas eleições viesse um sinal de mudança.
Não sou da Académica neste momento como não poderia ser do FC Porto. Como teria deixado de gostar do Benfica se o Vale e Azevedo não tivesse sido derrubado pela maioria dos sócios.
Tenho vergonha de ter festejado aquela subida fantasma, garantida por um golo do Aves (?) que nunca existiu, de ter celebrado a subida contra o Estoril em 97, acreditando que era de um clube diferente, para perceber agora que os sócios da Briosa acreditam que vale tudo para ganhar.
Posted by artur at 15.4.08 0 comments
segunda-feira, abril 14, 2008
Vermelho
Posted by Catarse at 14.4.08 0 comments
domingo, abril 13, 2008
O vermelho e o negro
Posted by Catarse at 13.4.08 0 comments
sexta-feira, abril 11, 2008
Ler nas entrelinhas
Posted by Catarse at 11.4.08 2 comments
-Então, gostaste?
-Não sei, dá-me uma semana para pensar.
Hoje, custa ler crítica de cinema pois, a utilidade desses textos é seleccionar as frases que os leitores vão poder utilizar para comentar o filme. O leitor dirá que o actor A ou B tem um “papelão”, que a fotografia é notável, que o argumento foi uma adaptação ou que a música é de um mocinho que morreu na rodagem. Clichés que legitimam que duas pessoas estejam frente a frente, mas que impedem que conheçamos e, por consequência que produzamos, um discurso pessoal sobre determinado filme.
Posted by tcravidao at 11.4.08 0 comments
quinta-feira, abril 10, 2008
Sina
Posted by Catarse at 10.4.08 0 comments
Leituras matinais
E se, de repente, o PCP merecesse um voto?
PCP denuncia que metade das empresas do PSI-20 é gerida por ex-governantes
Posted by artur at 10.4.08 0 comments
quarta-feira, abril 09, 2008
Da importância de não ler.
Isitgettingbetter,ordoyoufeelthesame?WillitmakeiteasieronyounowYougotsomeoneto blameYousayOneloveOnelifeWhenit'soneneedinthenightOneloveWegettoshareitLeaves youbabyifyoudon'tcareforitDidIdisappointyou?Orleaveabadtasteinyourmouth?YouactlikeyouneverhadloveAndyouwantmetogowithoutWellit's…Too lateTonightTodragthepastoutintothelightWe'reone,butwe'renotthesameWegettocarry eachotherCarryeachotherOneHaveyoucomehereforforgiveness?Haveyoucometorraisethedead?HaveyoucomeheretoplayJesusTothelepersinyourhead?DidIasktoomuch?More thanalotYougavemenothing,nowit'sallIgotWe'reone,butwe'renotthesameWellwehurt eachotherThenwedoitagainYousayLoveisatempleLoveahigherlawLoveisatempleLove thehigherlawYouaskmetoenterbutthenyoumakemecrawlAndIcan'tbeholdingontowhat yougotWhenallyougotishurtOneloveOnebloodOnelifeYougottodowhatyoushouldOne lifeWitheachotherSistersBrothersOnelifeButwe'renotthesameWegettocarryeachotherCarryeachotherOne
Posted by tcravidao at 9.4.08 1 comments
terça-feira, abril 08, 2008
Leio cada vez mais.
São muitas dezenas de mails em cada dia da semana. Mais na empresa e no hotmail, menos no gmail.
O Google Reader anuncia-me todos os dias talvez uns 40 posts que devo ler.
Leio o Público, os desportivos, os regionais, um económico e um ou outro estrangeiro, quando a pressa não é demasiada, logo pela manhã.
Leio cartas e faxes, textos e sites. Respondo, corrijo, confirmo, sugiro e volto a ler.
Regulamentos, legislação, formulários, manuais, propostas e projectos. Diariamente.
Há muito que abandonei o Orkut e já não me lembro de ir ao Facebook. Ainda estou a tentar perceber o Star Tracker e tenho curiosidade pelo Linked in. Mensagens, propostas e desafios. Texto.
Os motores de busca e as bases de dados estão a matar a relevância das teses e dos artigos como o trânsito mata o prazer de conduzir. Pela democratização. Lê-se, lê-se, lê-se e escreve-se o que outros já escreveram. E quase tudo já foi escrito ou é inútil. A percentagem de textos científicos relevantes deve estar a aproximar-se perigosamente de zero. Tenho dúvidas de que deva ler mais do mesmo, sabendo que a probabilidade de ler algo novo é reduzida. Escreve-se sobre o já escrito e lê-se sobre o já lido.
Leio, leio, leio e cada vez tenho menos vontade de ler o que lia antigamente. Já quase não leio "bons" livros, daqueles tão interessantes e sobrevalorizados neste cantinho do mundo.
Leio cada vez menos.
Posted by artur at 8.4.08 2 comments
Há na leitura um segredo que me encanta. Privacidade, recato, afastamento, individualidade: transformação do mais palavroso, no mais cartuxo reflexivo. Interessa-me o silêncio, e a percepção de um mundo inacessível a nascer dentro do ser público. Quem lê, no momento que o faz, fica mais espesso, coberto pela camada da imaginação de quem, de fora, não sabe o que quem lê, lê. Tem que ver com o tempo: suspensão. Abandono do orgânico e social. Corpo que se agência para a imaginação. Matéria que se sublima . E isso encanta-me.
Posted by tcravidao at 8.4.08 0 comments
És como um livro aberto...
Da maneira como leio as coisas, ou melhor, as pessoas, existem 7 tipos de personagem da vida real. Ou melhor, é possível, para mim, categorizar as pessoas em 7 grandes categorias. A saber:
- Camaleões
Adaptam-se facilmente a qualquer situação sem nunca mostrarem, se a têm verdadeiramente ou se esta muda constantemente, a sua essência. Podem ser qualquer um dos outros tipos.
- Aventureiros
Thrillseekers cheios de energia e positivismo desde que devidamente motivados pelas circunstâncias e acontecimentos fora do normal. Viciados em adrenalina. Loucos. Imprevisíveis. Espontâneos. Excêntricos.
- Carneiros
Parecidos com os primeiros mas primando pela apatia com que se sujeitam a tudo o que lhes acontece ou com o afã com que procuram a protecção da manada, sem nunca se destacarem. Cinzentos. Previsíveis. Banais.
- Sombrios
Vêem o lado escuro da vida como algo cool e de culto. Cínicos, cáusticos, críticos, quiçá traumatizados, falta-lhes a alegria assumida do lado upbeat e colorido da vida (ou assumirem a alegria) para serem completos ainda que sejam interessantes.
- Ms./Mr. Right
Tudo by the book. As regras, a coerência e as aparências são tudo e cumprir o plano estipulado está-lhes no sangue. Vão ser aquilo que sempre quiseram ser nem que isso os mate.
- Deprês
Deprimidos. Depressivos. Insatisfeitos. Incapazes de serem espontâneos ou verdadeira e despreendidamente alegres. Sugam a felicidade dos outros em proveito próprio sem nenhum retorno.
- Boa onda
Sempre na maior. Sempre alegres, bem dispostos, satisfeitos, despreocupados. Riem como respiram nem que seja à custa de serem saudavelmente tolos ou um pouco inconsequentes, excepto no que à alegria, relax e felicidade diz respeito.
Acredito que, no curso da vida, se possa mudar de um estilo para outro. Aceito também que alguns estejam presos entre géneros, dependendo do que os rodeia e do que a vida lhes apresenta. Mas, até ver, consigo encaixar, em determinada altura e dado um conhecimento suficientemente aprofundado que me permita ler o âmago da pessoa em questão, a grande maioria das pessoas numa delas. Quanto às restantes, estou na dúvida se tal se deve a ainda não as ter compreendido suficientemente bem ou se me faltam categorias para juntar a estas.
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segunda-feira, abril 07, 2008
Ler
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sexta-feira, abril 04, 2008
Dá-me música que eu gosto...
Posted by Catarse at 4.4.08 1 comments
quinta-feira, abril 03, 2008
Música
Posted by Catarse at 3.4.08 0 comments
Money, it's a crime
E o melhor presidente que o dinheiro da Mota-Engil pode pagar é... Jorge Coelho!
Foi tudo dito há muito tempo, nesta música dos Pink Floyd, que cada dia nos descreve melhor.
Posted by artur at 3.4.08 0 comments
quarta-feira, abril 02, 2008
Vira o disco e toca o mesmo...
Posted by Catarse at 2.4.08 0 comments
terça-feira, abril 01, 2008
Música de paz
Excerto de uma entrevista de António Lobo Antunes (ALA) à revista Visão (V) onde, às tantas, se evoca a "guerra do Ultramar", em Angola.
V: Ainda sonha com a guerra?
ALA: (...) Apesar de tudo, penso que guardávamos uma parte sã que nos permitia continuar a funcionar. Os que não conseguiam são aqueles que, agora, aparecem nas consultas. Ao mesmo tempo havia coisas extraordinárias. Quando o Benfica jogava, púnhamos os altifalantes virados para a mata e, assim, não havia ataques.
V: Parava a guerra?
ALA: Parava a guerra. Até o MPLA era do Benfica. Era uma sensação ainda mais estranha porque não faz sentido estarmos zangados com pessoas que são do mesmo clube que nós. O Benfica foi, de facto, o melhor protector da guerra. E nada disto acontecia com os jogos do Porto e do Sporting, coisa que aborrecia o capitão e alguns alferes mais bem nascidos. Eu até percebo que se dispare contra um sócio do Porto, mas agora contra um do Benfica?
V: Não vou pôr isso na entrevista...
ALA: Pode pôr. Pode pôr. Faz algum sentido dar um tiro num sócio do Benfica?
PS:
Prestígio em França, Canadá, Reino Unido, Austrália, EUA, Espanha, Itália, Holanda, enfim, um pouco por todo o mundo.
Posted by artur at 1.4.08 1 comments
E foi assim, nesta data, que a música começou...
Poucas pessoas podem ter a prova documental do momento em que tudo começou, do episódio zero da saga, do dia em que a música começou a tocar para não mais parar, numa coreografia perfeita... O acaso tem, felizmente, destas cerejas no topo do bolo! And the beat goes on...
Posted by Catarse at 1.4.08 6 comments