segunda-feira, junho 28, 2004

Eleições já!

Eleições já!
Paulo Portas nos negócios estrangeiros e Santana Lopes Primeiro-ministro. Sim Senhor! E que mais? Que tal Alberto João Jardim nas finanças, Avelino Ferreira Torres na administração interna e Valentim Loureiro na justiça. Genial, não?

Manuela Ferreira Leite fala em golpe de estado dentro do PSD, Pacheco Pereira não vai para a UNESCO se Portas for ministro, Cadilhe não gosta nada. Serão estas personalidades radicais de esquerda? ou agentes infiltrados do PS?

O PSD ganhou as eleições democraticamente sem dizer que ia fazer uma coligação. Fez a coligação. Está há dois anos no governo e Durão Barroso começou a ser assobiado em algumas cerimónias públicas. Paulo Portas idem. Nas eleições europeias a coligação tem um terço dos votos. Agora, querem sem mais mudar o primeiro-ministro e remodelar o governo. Não passa pela cabeça de ninguém.

Então Santana não queria ser Presidente da Republica? Ou qualquer coisa vai servindo?

1 comentário:

Anónimo disse...

Aconselho Rennie para as indigestões.
Também resulta em caso de sapos entalados e pratos pesados como uma tuneladora ou um parque de diversões.

O mais engraçado seria se Santana recusasse o convite, fosse a eleições no PSD e depois a eleições no país para formação de governo.

E o mais engraçado é que o BE, o PCP e o PS ainda vão passar por maus da fita...
A política não é um jogo de somatórios ou multiplicadores, é uma função complexíssima porque joga com factores psico-sociais.

O Santana é na verdade um populistazeco.
Mas é um populistazeco que já demonstrou ter "tomates políticos". E desses, o pessoal gosta!

O melhor cenário para a coligação PSD/PP neste momento são eleições antecipadas.

Este é seguramente o momento político mais emocionante depois das convulsões da década de 80.
A década de 70 não se pode considerar um período político porque o país estava em catarse e ninguém sabia para onde estava virado.
Ainda hoje não se lembram bem do que andaram a fazer nessa altura.