sábado, fevereiro 23, 2008

Era domingo...

Catarse escolheu a hipótese b, e, passou pela serpente. Porém, queria olhar o Deus dos Deuses nos olhos. A plenos pulmões, gritou pela serpente. Apenas uma pedra no chão do tamanho de um pequeno abafador se mexeu. Voltou a gritar: nada. Afastou-se, e pela última vez gritou. Já longe, escutou, uma voz muito fininha, que vinha debaixo da pedra que há pouco se mexera. Uma minhoca ramelosa, com a marca da almofada nas orelhas em esforço para abrir os olhos, resfolgava:
-Agora vou ter de te magoar a sério.
Assim, insurgindo-se contra a falta de colaboração de Catarse, encosta-se à sola do sapato para lhe passar uma rasteira. Deita os bofes pela boca e tem um arrepio:
-Se dizes que sou parecida com o Gasparzinho…
-Sim? O que é que fazes? Ah, já sei… amuas mesmo à séria…
E a minhota ficou triste, fez beicinho e chorou. Afinal, era sempre a mesma coisa…Ninguém gostava dela, não tinha amigos e, só metendo medo aos outros conseguia atenção…Então Catarse, pegou no pequeno Gaspar, meteu-o dentro de uma caixa de fósforos e decidiu levar o Deus dos Deuses no bolso, bem junto ao pão com marmelada. Sandes essencial a todos que procuram o carimbo de estrelas sextavadas

1 comentário:

Anónimo disse...

Há domingos tramados...

Tarzan, o spammer gay