A mui nobre e entusiástica arte de provocar
Primeiro que tudo é inato. Há quem o saiba fazer com efeitos demolidores e há quem queira e desastradamente não consiga. Pode ser melhorado com o tempo e com a prática mas ou se nasce com o dom ou é melhor dedicar-se a outros campos do conhecimento humano e da interação social. Como a pesca. Ou o dominó.
Requisitos necessários: Inteligência, Manha, Talento para representar, Sensualidade, Refinamento, Sensibilidade, Auto-controlo, Expressividade, Descaramento e Timming.
Confesso que me é difícil resistir a provocações ainda que tenha melhorado imenso com o tempo. Aprendi não só a resistir-lhes como até a apreciá-las devidamente como sublime forma de arte a que certas pessoas conseguem elevá-la. Sim, porque para que o jogo prossiga também é preciso que o alvo da provocação saiba reagir a contento e dar o troco ao mesmo nível.
Pode (e deve) ter segundas (e terceiras) intenções, pode ser apenas brincadeira ou pode chegar a ser um gozo cruel. Pessoalmente gosto das duas primeiras e acho a terceira fruto de problemas por resolver.
Em suma, provoca-me que eu gosto... anda! Gosto taaaaaaanto!!
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