terça-feira, julho 03, 2007

London part II: Landscapes







Uma cidade cheia de imagens características, monumentos emblemáticos e traços reconhecíveis. Uma cidade cheia de câmaras que convive de perto com a paranóia da segurança. Uma cidade que vive 24 sobre 24 horas sempre à mesma velocidade: frenética. Uma cidade em que o tempo muda da chuva para o sol e de volta para a chuva de 15 em 15 minutos. Uma cidade onde o verde e o cimento coexistem. Uma cidade cheia de pessoas na sua maioria civilizadas, amistosas e dispostas a conversar em qualquer altura ou lugar.

12 comentários:

IM disse...

Muito giras, as fotos. Londres é uma cidade especial...todo o tipo de pessoas se cruza na rua e habituamo-nos a conviver com a diferença. Não seria a minha escolha para viver, mas seria, certamente uma das primeiras 3 ou 4!

Catarse disse...

Sem conhecer as cidades a fundo, eu diria que o meu top 5 seria: Barcelona, São Francisco, Londres, Madrid, Nova Iorque. Mas admito que posteriores visitas possam alterar esta lista e incluir outras como Milão, Paris, Roma, Berlim, Tóquio ou Amesterdão, fosse a mudança temporária ou definitiva.

Seja como for Lisboa é uma boa cidade para se viver, com a devida escala, vantagens e desvantagens.

IM disse...

hummmm...quanto a Lisboa ser uma boa cidade para viver, parece-me que o estudo da pro-teste mostra o contrário e diga-se o mesmo para o Porto. Segundo esse estudo, Lisboa e Porto são, dentro de Portugal, obviamente, as piores cidades para se viver... :-(
A minha ordem seria outra: Reykjavik, Sydney, Estocolmo, Londres e Paris.
Mas pronto, estou mesmo é na Inbicta e olha, pois que não estou mal!

g. disse...

O que mais me impressionou em Londres foi a sua vida e oferta cultural.Incrível mesmo! Seja como for, não trocava por Barcelona ou até por Roma. Londres não é uma cidade particularmente bonita e tem muitas zonas nobres cuja estética dos edifícios não se coaduna com a dos edifícios mesmo ao lado. Às vezes de forma chocante. Grandes blocos de cimento que nada têm a ver uns com os outros. E alguns muito feios mesmo...Há algum caos arquitectónico.
Depois é o tempo. Um horror. Aquelas nuvens constantemente, grande presssão atmosférica, chuva...Uma criatura fica deprimida quase todo o ano!
Como é óbvio, a cidade não deixa de ter o seu encanto e tem de facto muita vida e mistura de gentes e culturas. Vale realmente a pena.

Catarse disse...

sydney não era mal pensado para acrescentar à lista mas estocolmo e reykjavic têm muito poucas horas de sol para o meu conforto mental... talvez temporariamente...

pois, qualidade de vida nas cidades grandes... há poluição, trânsito, custo de vida, crime... mas também há oferta cultural, diversidade social, melhores empregos, infra-estuturas e acessos... prós e contras... tudo depende dos gostos e dos objectivos de vida...

g. disse...

Não conheço Nova Iorque, Reykjavik, Sydney, Estocolmo, Tóquio ou Berlim...É difícil fazer comparações. Mas acho Lisboa (tal como o Porto) uma cidade bonita e onde é agradável viver (trânsito à parte). Aliás, acho que o país em si é agradável para viver. Pena o estado socio-económico em que está e para onde pode caminhar...

g. disse...

Para mim as cidades têm muito para oferecer. Se calhar daqui a 30 anos não digo o mesmo...

IM disse...

Certo, mas não sei se essa oferta cultural é bem aproveitada. As pessoas passam a vida a correr de um lado para o outro, mortas para chegar a casa ao fim-do-dia e nem se dão conta de que está um espectáculo fantástico mesmo ali na Casa da Música...falo por mim...passa-me tanta coisa ao lado...todavia, saber que há, que existe, é óptimo.É saber que aqui se arranja mesmo tudo.

Reykjavik era perfeita para mim....temperatura máxima de 17 graus, pouco sol, alta qualidade de vida e Sigur Rós...o que poderia querer eu mais????

Sydney...um mundo...

Catarse disse...

Quanto à desorganização arquitetónica de Londres até te posso dizer que achei, dentro do que seria de esperar para uma cidade construída para aquele clima (não deves esperar grandes varandas ou traça mediterrânica) e com os materiais que por lá abundam e que eles mais usam (tijolo, ferro forjado e madeira) que gostei do que resultou. Tiveram uma oportunidade, com o grande incêndio, de reorganizar as ruas e tinham até um plano para ruas amplas e direitas, em grelha (depois aplicado nos EUA) mas a população não quis esperar e reconstruiu quase nos mesmos moldes do que tinham antes. E há edificios verdadeiramente grandiosos, entre os mais antigos e os mais modernos.

Já sobre o tempo concordo plenamente... aquele cinzento permanente é depressivo... e nota-se que qualquer raio de sol é protamente acolhido com alegria nos parques...

IM disse...

Estava aqui a pensar na nossa "plasticidade": como de conversas sobre tomates geneticamente modificados e toalhas de praia se passa a falar (seriamente) sobre a vida cosmopolita das grandes cidades....
(só os génios, leia-se nós, têm esta rara capacidade!!!! eheheh)

g. disse...

Concordo em parte. Gosto mais das ruazinhas de Londres ou de alguns grandes e belos edifícios do que, por exemplo, do conjunto de alguns edifícios mesmo virados para o Tamisa. Alguns quarteirões são um horror (com poucas janelas), iguais ao cinzentismo do tempo.

Génios?!!!Looool! Olá génia! ;)

IM disse...

=)
Olá, génia(gémea, como dizia o...o...o...lololl) arrozinho!!