Pulmão verde, amor negro
Hoje à tarde fui passear para a "Casa de Campo", um parque verde da capital espanhola que está para Madrid mais ou menos como Monsanto está para Lisboa.
Para além do muito verde que por lá há, dos passaritos engraçados que voam de árvore em árvore, das ovelhas que pacientemente mastigam a erva que abunda, do zoo e do parque de diversões, o mais marcante da Casa de Campo são as várias dezenas de prostitutas negras que, às quatro da tarde, povoavam o interior do parque, oferecendo-se, com marketing mais ou menos agressivo, a quem passava. Diz o guia da Lonely Planet de Madrid que à noite, por causa das prostitutas, o trânsito desta parte da cidade é tão intenso como o do centro em hora de ponta...
Do chão ou da janela do teleférico que nos leva ao centro de Madrid, o espectáculo é impressionante. Uma economia pura e brutal em directo e a funcionar para quem quer ver.
Para acabar a tarde de forma mais agradável, nada melhor que um passeio de barco a remos no Retiro.
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