Apesar de ser profundamente injusto, verdade é que por vezes uma imagem vale mais de mil palavras. Quatro películas de celulóide banhadas a sulfureto de prata, obrigaram Bush a dar entrevistas a televisões Árabes para pedir desculpa pela forma como os prisioneiros de guerra foram tratados. Recordo ter visto numa televisão inglesa três especialistas militares a examinarem em detalhe cada pormenor das 4 fotografias, só para concluírem que aqueles fotografias podiam muito bem ser montagens e portanto falsas. Mas depois percebeu-se que não havia só quatro, eram aos milhares enviadas para a América por mail e a questão da falsificação deixou de poder ser levantada. Agora, descobre-se que as próprias tropas inglesas assassinaram miúdos de 8 anos no Iraque. E amanhã? o que é que se vai descobrir? Amanhã, a opinião publica que fica hipocritamente chocada com os efeitos concretos da guerra, vai tomar consciência que afinal é para matar que os exércitos servem. Que por detrás dos galões dos generais, e das armas que rebrilham ao sol está um objectivo: matar. Matar. O que nos leva ao aparente paradoxo da existência de capelões no exército, mas isso são contas de um outro rosário....
terça-feira, maio 11, 2004
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