Palavras, palavras palavras. Ou não...
Quando se vê um puto de 20 anos, vestido numa farda cor-de-laranja, ajoelhado no chão, com as mãos e os pés acorrentados, com sete encapuçados atrás que dizem que em nome de Deus o vão degolar, torna-se claro que ?a única desculpa de Deus é nunca ter existido?.
Mas depois de o degolarem, elevarem pelos cabelos a cabeça separada do corpo, gritarem por Deus, atirarem-na ao chão e a chutarem para um canto, aquela desculpa devolve ao homem toda a responsabilidade dos actos que pratica, legitimando assim, a prática do assassinato privado.
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