Um caminho para a paz
Sempre fui apoiante da ideia de que as guerras deveriam ser feitas atacando os líderes e não pondo exércitos no terreno, prontos a morrer aos milhares e a matar ainda mais civis inocentes.
Na verdade isto não acontece porque existe um acordo tácito entre os líderes das belicosas nações deste mundo. Tu não mandas os teus homens matarem-me a mim e eu não mando os meus matarem-te a ti. E assim, só se avança para o ataque ao homem no topo da pirâmide quando ele está de tal forma enfraquecido que já não hipótese de retaliação – como aconteceu com Saddam, como no passado com outros perdedores.
Por isso, e porque objectivamente o mundo ficou melhor sem a sua presença, fiquei de certa forma contente com o assassinato do líder do Hamas. Prefiro a morte dele à de qualquer dos inocentes que foram morrendo nos últimos anos nos dois territórios. E tenho ainda esperança que os palestinianos retaliem matando Sharon. E que de seguida Israel retalie atacando Arafat. E assim sucessivamente, até que estes senhores, que nos últimos anos nada fizeram que não fosse apelar à violência e ao fundamentalismo, percebam que a única coisa que os espera nesse caminho é a própria morte.
Talvez assim, sem ninguém a incitar ao contrário, seja possível encontrar um verdadeiro caminho para a paz.
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