bora, cumprir o que prometemos, boa?
Um dia Portugal teve uma ideia. Organizar um campeonato de futebol. Os governantes chamaram o homem mais credível de Portugal: Calos Cruz e responsabilizaram-no pela candidatura do País a esse prestigioso evento: o euro 2004. Portugal foi o escolhido. “Que bom!” O País em coro regozijou-se.
Então os policias, os taxistas, os médicos, os juízes, os advogados, os camionistas e os funcionários em geral aperceberam que vão ter de trabalhar a dobrar nesses dias. E aperceberam-se de mais, descobriram que por detrás da expressão: “ o Euro é bom para Portugal”, não está nenhuma vantagem concreta para quem, de facto, vai garantir que o evento se realize. E as ameaças começaram: “durante o Euro, não trabalhamos”.
Mas logo a reacção: “ o Euro é um desígnio nacional, que ninguém se atreva a dificulta-lo”. Mas que fazer? - pensam os trabalhadores do Euro. Pois, não recuar é a única hipótese. Se o S.E.F ameaça que não vai controlar as entradas, pois que não controle. Se os médicos acusam o governo de não cumprir a palavra, pois que cumpram eles a deles e não trabalhem horas extraordinárias..
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