Blog Gabardina, signo caranguejo
Nasci a 28 de Junho. Por isso, a partir de hoje apresento-me assim:
-Gabardina, caranguejo.
Nunca acreditei nos signos. Sempre achei delicioso ler os horóscopos de jornais e revistas, partindo já do princípio que tudo o que lá estava escrito era uma treta. Lembro-me até que há meia dúzia de anos, quando tive, com uns amigos, um projecto para fazer um jornal (projecto que, por falta de fundos, acabou por nos trazer até esta Gabardina, signo caranguejo), uma das ideias que mais nos fascinava era o podermos inventar, a cada edição, os horóscopos. Tenho aliás a convicção, não desmentida pelos jornalistas que conheço, de que muitos dos jornais sérios e mais vendidos da nossa praça fazem o mesmo…
Mas o ponto deste texto não é esse. O ponto é que recentemente me surgiu um entrave a esta convicção. Descobri que quase todas as raparigas/mulheres por quem estive apaixonado ao longo dos vinte e sete anos que levo deste mundo, e com quem tive relações mais ou menos conflituosas, são do mesmo signo. Para além de outras características comuns, que para aqui não são chamadas.
E estou agora aqui entalado, enquanto escrevo este texto, entre estas duas realidades: o meu total desprezo pelos horóscopos e minha absoluta recusa em acreditar em coincidências.
O que me leva a uma frase de Camus, que me foi citada, aliás, por uma por uma das referidas raparigas, que me tem acompanhado ao longo dos últimos anos e que acho que merece um post autónomo. A ler no post seguinte.
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