quinta-feira, setembro 06, 2007

Ratatouille

Há dias em que desenhos animados fazem todo o sentido... e este foi um deles. O encanto do retorno à inocência dos primeiros anos... A trama simples de seguir... O apelo das cores e do riso... A moral da história... E, claro, o final feliz que todos queremos vir a ter...



Fica ainda o que, para mim, foi a melhor parte de um filme de desenhos animados, surpreendentemente cheio de mensagens coerentes enquanto vemos um rato cozinhar: o discurso de Ego, o crítico! Resta acrescentar que fiquei cheio de fome e vontade de experimentar umas coisas na cozinha.

"ln many ways, the work of a critic is easy. We risk very little yet enjoy a position over those who offer up their work and their selves to our judgment. We thrive on negative criticism, which is fun to write and to read. But the bitter truth we critics must face is that, in the grand scheme of things, the average piece of junk is more meaningful than our criticism designating it so. But there are times when a critic truly risks something, and that is in the discovery and defense of the new. Last night, I experienced something new, an extraordinary meal from a singularly unexpected source. To say that both the meal and its maker have challenged my preconceptions is a gross understatement. They have rocked me to my core. In the past, I have made no secret of my disdain for Chef Gusteau's famous motto: Anyone can cook. But I realize that only now do I truly understand what he meant. Not everyone can become a great artist, but a great artist can come from anywhere. It is difficult to imagine more humble origins than those of the genius now cooking at Gusteau's, who is, in this critic's opinion, nothing less than the finest chef in France. I will be returning to Gusteau's soon, hungry for more."

3 comentários:

g. disse...

Contra a "vida sensaborona", o sabor crítico das receitas especiais. :I
...pronto, eu confesso, fiquei assim desde que tive de escrever, à pressa, sobre o rato sobre quem não sabia nada...um verdadeiro amargo de boca.
Vou ver se levo as sobrinhas a ver o rato, para ver se me desaparece a azia.

Catarse disse...

Fui ver o filme após duras negociações e acabei por dar razão ao que já me tinham dito sobre ele. É realmente divertido, dentro deste estilo ligeiro de desenhos animados Pixar. Gostei. Aconselho.

Ide, ide ver, mas, se possível, evita a versão portuguesa (se bem que com as sobrinhas parece-me que não o conseguirás). Pode ser que tenhas sorte com a dobragem, sendo que nunca é a mesma coisa que o original que tanto trabalho deu para fazer o casting certo.

g. disse...

Pois...Nem tinha pensado nisso. Não tenho outro remédio senão a versão portuguesa.Chuif! Porque ver o rato duas vezes está fora de causa...
Quanto ao filme, os mais duros críticos do meu jornal deram-lhe várias estrelas. Portanto, e seguindo a tua opinião, estou a ver que deve ser muito bom no seu género.
Até o "chef" Vitor Sobral participa... Inédito.