terça-feira, novembro 25, 2003

anti-feministas (parte I)

Há um grupo de mulheres facilmente identificável e em forte crescimento nas sociedades ocidentais.
À primeira vista a tentação é chamar-lhes feministas (Eu, ao longo dos últimos anos tenho oscilado entre chamar-lhes “modernas” ou “sapatonas”). Nada de mais errado poderíamos fazer. A defesa das mulheres, da igualdade de direitos entre homens e mulheres, não pode ser confundida com a igualdade absoluta entre os dois géneros. Nos primeiros tempos da espécie humana, antes dos preconceitos, os dois nasceram iguais em direitos, mas não quiseram igualdade absoluta. Não é assim naturalmente.
Como podemos então identificar o grupo? Talvez o mais fácil seja elencar as características comuns das mulheres que o compõem (quando se escrever são/gostam/querem/…, leia-se “são/gostam/querem/… na sua esmagadora maioria”):
1.São de esquerda;
2.Gostam de Manu Chao e de música brasileira da menos conhecida;
3.São feias;
4.Gostam de não fazer regularmente a depilação e de não tomar banho todos os dias;
5.Odeiam mulheres bonitas, especialmente se tiverem sucesso;
6.Odeiam tarefas domésticas (com excepção de cozinhar, que é in);
7.Fazem qualquer coisa para subir na carreira (mesmo – ou especialmente - dormir com elementos mais importantes da mesma organização);
8.Têm um enorme fascínio por lésbicas e fanchonos;
9.Adoram minorias sociais e culturais (neste momento estão particularmente hip os muçulmanos – provavelmente por causa do 11 de Setembro);
10.São ricas, passam férias no estrangeiro (em hotéis de 5 estrelas, se for no 3.º mundo) e conduzem carros comprados e sustentados pelos papás;
11.Odeiam os Estados Unidos (mas não perdem uma oportunidade de lá ir passar férias e fazer compras);
12.São poligâmicas (porque rejeitam termos como meretriz e seus sinónimos);
13.Unem-se em lobby a propósito de tudo e mais alguma coisa e têm como objectivo final que todas as mulheres sigam o seu exemplo (na prática, que deixem de existir mulheres, tal como o género foi criado).

O que me perturba não é o que elas são ou fazem (citando um grande amigo, sou sempre pela liberdade!). É o facto de tentarem convencer outras a sê-lo e de, em pouco tempo, terem adquirido um poder considerável.
Acho que o mais correcto é chamar-lhes anti-feministas. Mas um novo dado me surgiu nos últimos dias. E é esse dado que em breve partilharei convosco.

continua

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