Promessas, promessas... IV
Já ouvi várias explicações e contra-argumentações:
- Diminuição da produção - OPEP desmente
- Instabilidade política - antes também havia
- Incapacidade refinadora - construam mais com os 100% de aumento de lucros do ano passado
- China, Rússia e Índia estão a aumentar a procura - aumentem a oferta
- Cartel de preços - processem-nos
- Especulação em resultado da crise Sub-Prime - vão especular sobre o preço da uva mijona
- Carga fiscal excessiva - Cuspam-lhes!
A verdade é que o euro está mais forte que o dólar em que se compra o dito crude e nem sinal desse efeito enquanto que dos outros...
Circula em massa na net um email a pedir um boicote à Galp, BP e Repsol, as três maiores marcas distribuidoras em Portugal, nos dias 1, 2 e 3 de Junho. Não percebo o suficiente de economia para calcular o efeito desta acção nem do mercado para excluir a possibilidade disto ser uma manobra de marketing das restantes distribuidoras mas agradam-me reacções massivas da população quando está a ser pisada ou abusivamente explorada pelo Governo e grande capital (estou um perfeito comunista a falar... chiça penico, tenho de ir comprar acções da Galp para ver se isto me passa).
Daí que fica a promessa:
Nesses 3 dias não abasteço nos ditos postos. Aguardo pelos resultados. Mas despachem-se que o depósito do Smart só leva 30 litros!!
Na hipótese de não resultar em nada, proponho "angry mobs" pelas ruas, de archotes e forquilhas em riste, rumo às sedes das ditas empresas e Assembleia da República. A pé, claro.
O povo unido não pode ser extorquido!! Bom, poder pode mas aborrece e depois a malta chateia-se, protesta-se, indigna-se e mais não sei o quê.
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