Dá muito trabalho gerir o tempo livre...
São 9 horas de trabalho diárias. Mais 3h30 no mestrado. Com 1h30 na estrada de um lado para o outro, 1h em banhos e quejandos e 2h em refeições dá 17h. Sobram 7h para o dia terminar. Considerando que durmo 6h, tenho 1h livre por dia. Daqui saltam-me ao espírito várias considerações:
- Preciso de dias maiores;
- Não sei como é físicamente possível às terças jogar 2h de volley sem violar as leis que regem a inexorável marcha do tempo;
- 1h dá para tanta coisa quando planeamos tudo direitinho que nem parece verdade;
- Parece incrível mas 1h, mesmo planeando tudo direitinho, não dá para nadinha;
- É certinho que ando a sobrepôr actividades (ignorando as celebérrimas frases da família "Se conduzir não beba" como "Se tomar banho não leia", "Se conduzir não estude", "Se almoçar não remate", "Se trabalhar não durma" e outras que tais.
- Ler "O Idiota" do Dostoevski aos soluços de meia hora (ver frase anterior sobre acumular tarefas) está a matar-me a mim e ao livro mas está quase, quase e é muito bom;
- Os dias sem aulas parecem-me quase férias;
- A televisão, que actualmente nem tenho, não faz grande falta e só serve para consumir tempo com o cérebro desligado (ok, sinto a falta de algumas séries como Scrubs, Friends, Seinfield, Simpsons, South Park, Trigger Happy, Britcom, House e outras do género mas nenhuma dos programas da treta ou das notícias do tema da moda, dos recados encomendados ou das desgraças do costume. Leio jornais. Uso a net. Filtro.);
- Quero mais cinema! (O Blade Runner é genial e o director's final cut só veio confirmar isso. Espantosa a forma como ele conseguiu condensar 2h de filme na minha hora livre);
- Morro de saudades tuas durante estes dias.
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