quarta-feira, setembro 28, 2005

João Deão 27


Graças a Deus: nunca constipação maçou minha rata. Agasalho de porros e folhada de indicadores: exibiu sempre viçosa pintelheira - o foder, sem tufos desgrenhados, não é o foder: é pastelaria fina-. Nunca a rapei, nem a mostrei ao astro rei: cono ensolarado, é cono assado, e cono assado, tem valor venal de unha de pé roída. Só uns calos me deram um outro andar. Três em cada beiço, logo acima do vau para o caralho. A córnea lisura de corrimão, nasceu com um conanas: suporte dos mais plúmbeos e pesados colhões que senti numa vida de berleitadas. Apesar de preferir cu de macho, a rego de fêmea, este delinquente de cona passando-lhe uma pelas vistas, esfodaçava-a a bem esfodaçar. Os pintelhos ficavam electrizados e picavam como espinhos, o marasapo hirto perfurava cego, e os colhões...Os colhões bradavam nas bordas da cona em onomatopeias começadas por "P" e plenas de vogais todas abertas. É claro, o chispe, que não é de ferro, engrossou em sola de pé descalço. Bati-lhe segóvias, antes da injecção de carne. Usei esferovite, e outros isolantes. Nada evitava as contusões labiais. Mandei o matarruano à vidinha, e pus a seneita de molho. Calicidas importados, pachos de mel, banhos tépios de leite e lambidelas amigas de amigas: foi assim que voltei a ter coninha de anjo.

2 comentários:

Softy Susana disse...

Esta história tá muito "à frente"! Sempre quero ver onde e como é que isto vai acabar. (se é que vai!)

Anónimo disse...

Grande história, se bem que nestes últimos capítulos, a escatologia e o vocabulário andam muito próximos do saudoso saudável "Meu Pipi"...