João Deão 23
Isabelle, deitada de lado, leva o braço ao fundo das costas dele e puxa-o para si, enquanto se empurra para ele. Nunca tanta pele respirou tanta pele. As costas dela: inteirinhas no peito dele; a cintura dela: colhida pelo colo dele. As pernas em cordame entrelaçadas. As mamas ocupadas pelas mãos. Torce o pescoço para trás à procura da boca de João que lhe beija o ombro. João percorre o contorno do corpo de Isabelle com a mão. Sente um corpo amolecido e sonolento ficar tenso de desejo. Isabelle beija-lhe a boca. Soluça ao inspirar. Morde-lhe a orelha, mete-lhe a língua no ouvido, e esmaga a sua boca contra a cara de João. Sussurra-lhe umas palavras enquanto o segura entre as pernas.
João desce as escadas da pensão a correr, pára antes da recepção, mete a camisa para dentro e pergunta ao empregado:
-Onde é a farmácia mais próxima?
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