Cem palavras 1
No Verão passado quem lesse com atenção as páginas do Diário de Noticias ficava a saber de um concurso literário denominado de Cem palavras. A ideia era em 100 palavras escrever um texto subordinado ao tema: marcado por um livro. Havia dois prémios: um para o melhor texto da semana e outro para o melhor texto de todos. Um livro, e uma viagem aos Açores, respectivamente. Ganhei um livro e a publicação de um dos textos. Qual? não sei, pois não comprava o D.N todos os dias e só quando recebi um livro trilhado na caixa de correio é que liguei a bota com a perdigota, neste caso, o texto enviado com o prémio recebido. Os textos que seguem sob o titulo "Cem palavras" são alguns dos que enviei. A escolha do menos mau ficará ao leitor Gabardinesco.
Livros que marcam
Os livros não marcam, infectam. Os que interessam claro. Os que guardamos à distancia de uma prateleira e que verificamos todos os dias com o olhar.
Os maus livros marcam e os bons livros levam-nos aos imprescindíveis. E são estes que infectam. Que nos infectam. Primeiro, põem os seus ovos. Depois, se o colo que os receber estiver com a temperatura exacta, eclodem e invadem todas as células do corpo. São capazes de engenharia celular. Extraem toda a informação do núcleo das células e preenchem esse espaço vazio com uma frase, ou com uma ideia.
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