How many roads must a man walk down before you call him a man?
Já dizia o Bob Dylan e com razão... hoje acrescentei mais uma ao meu repertório. A N117. Temo ter encontrado a minha némisis asfaltada. Mal mas asfaltada. Senti estranhos arrepios (estarei doente?) enquanto a percorria, totalmente perdido, acrescento, por não ter ainda aderido à embrutecedora moda do GPS. Perdi-me como se não houvesse amanhã. Perdi-me como se não tivesse hora de entrada. Perdi-me como se não soubesse onde estava.
Foram cardos, foram prosas, foram kms em estradas horrorosas. Curvas, contracurvas, lombas, valas, buracos, camiões, traços contínuos... adorei! Acabou a monotonia da IC19! Agora há adrenalina total todos os dias. Até ao dia... Há ali uma curva particularmente manhosa que, qual abismo, me atrai. Vejo-me a galgá-la rumo ao precipício ainda que não tenha, longe disso, qualquer fascínio mórbido pelo suicídio. Há um limite para tudo e tenho de encontrar o meu naquela estrada. Ou então virar um homenzinho e guiar como um velho...
Pela estrada fora eu vou bem contente,
até ao belo dia em que tiver um acidente!
Pela estrada fora eu vou bem sozinho,
Ui, caraças, que não vi aquele camiãozinho!
Pela estrada fora eu vou bem feliz
Chiça, não matei aquele velho por um triz!
1 comentário:
ehehehehe...desde quenão te apareça outro igual a ti mesmo pela frente, já tens é sorte!!! E é sempre um pico de adrelanina ficar com um pneu furado no meio da estrada!...
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