domingo, agosto 19, 2007

Considerações de verão (ou é nisto que dá pensar ao sol)

Ao sol, sem pressa, sem rumo, sem hora. Do mar chega o cheiro molhado a água temperada com sal. A areia cola-se áspera à pele quente. Recebendo o calor e o vento que vêm do céu na cara e no corpo, as nuvens desenham alucinações só para mim. Nelas vejo coisas que ainda há pouco estavam quietas no sótão da minha cabeça. O barulho das ondas embala serenamente os meus pensamentos que vogam ao sabor da sua própria vontade ou sem vontade de ter um rumo. Pairam pouco sobre uma só coisa, saltitam sem ordem num caos relaxado, desatando nós e dissolvendo problemas que pareciam nem estar lá mas que me roiam por dentro. Sinto a tensão desaparecer sem deixar rasto e salta-me à mente a verdadeira noção daquilo que sou neste momento: livre; refém apenas da minha imaginação. Um milhão de caminhos estão abertos... Ficar, mudar, partir, sair... Apetecia-me algo... bom... algo... diferente. Sinto uma familiar energia a formigar... Está a chegar a altura.

3 comentários:

IM disse...

Está a chegar a altura de ir trabalhar é o que é!!! Eu cá, sou o balde de água fria na tua cabeça no meio desses pensamentos de praia, da areia colada, do calor e do vento!!! Ao trabalho! Já!!!! ehehehehe..eheheheh....
(IM está para estragar tudo, hoje!!!)

Catarse disse...

xiiiiiiiiii...... é mesmo isso e já cá tou.... que dores de alma.... oh inclemência.... tá mal, muito mal.... isto não se faz a ninguém.... devia ser contra a convenção de genebra.... tem de haver uma cláusula de uma qualquer lei que nos proteja disto.... quero o meu advogado!!!

IM disse...

..oh...só posso ajudar na parte psicológica (I'm very skilled..eheheheh); na parte legal, nada feito!