Texto sem fim
È impressão minha ou os carregadores de telemóveis que se compram nos indianos cheiram a caril. Seria impressão minha, se eu não tivesse aberto um, e visto com os meus próprios olhos. Sim! vi com os meus olhos que o interior de um carregador que custa 2,99 Euros num indiano, cheira a caril. Vi que cheira? Bem, talvez ao abrir para ver, então, me cheirasse ao que já me cheirava cá fora: a caril.
Um carregador de telemóvel é coisa fácil de construir. Na Suécia trinta mecanismos hidráulicos, na Índia um miúdo de seis anos. Na Suécia o cheiro a esterilizado, na Índia o cheiro a caril. O cheiro... e o próprio caril, pois senhores, que eu fique já aqui ceguinho, se dentro do carregador de telemóveis nokia que eu ontem desmembrei pacientemente ao almoço depois de comer uma maçã starking vermelha, não havia um liquido. Um liquido acastanhado, denso. Com pigmentos de várias formas e feitios. Faltava o arroz, mas que aquilo era caril... Ah, isso era!
Feita a descoberta e lamentado o arroz, juntei as peças do carregador-cataplana e lixo com ele. Depois, desci a escadas, desci a rua, e subi ao chinês mais próximo. " queria um carregador para Nokia". Passada a barreira linguística, eis que dentro de uma malga de arroz adeuzinho-adeuzinho, surge um carregador que qual ambientador "Brise" expele um gracioso cheiro a banana fá-si. Incrédulo voltei à loja onde aliás continuo, mas agora escrever este "post". Entrei, e fui logo indicado para a parte escondida da loja. Direita, esquerda, corredor em frente, desce escada...bem, estou cercado por caixas de cartão num armazém sem fim. Perdidíssimo... há uns computadores velhos de onde escrevo...e mais nada. Caixas, caixas e mais caixas.
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