Quem anda a tramar a OPEP?
Esta subida rídicula dos preços do petróleo é algo de muito estranho, que nenhuma guerra no Iraque ou greve na Noruega pode explicar. As consequências de curto prazo estão à vista: subida generalizada dos preços, imprevisibilidade dos mercados, diminuição do crescimento económico dos países mais desenvolvidos.
Mas a longo prazo esta subida tem consequências bem mais graves. Os países cujas economias estão muito dependentes da exportação de petróleo não percebem que cada mês que passa com os preços neste nível são vários meses de avanço na investigação para a sustituição dos derivados de petróleo como combustíveis.
E o que se esperava vir a acontecer dentro de 20 ou 30 anos, poderá estar à porta no início da próxima década: carros e máquinas a hidrogénio, ou ar comprimido, ou seja lá o que for e a consequente diminuição drástica das importações de petróleo.
Estes países perdem a oportunidade de fazerem o caminho para o desenvolvimento vendendo a sua maior riqueza natural e o resultado poderá ser trágico. Para eles e para o mundo.
As perguntas que se impõem são: quem ganha com tudo isto? E quem tinha obrigação de os avisar e não o está a fazer?
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