sexta-feira, março 28, 2008
quinta-feira, março 27, 2008
Adoro traidores. Detesto mentirosos, mas adoro traidores. Traidores à séria. Os que escolhem construir sozinhos o seu próprio caminho, contra as expectativas da família, dos amigos, do estado ou da religião. Esses sim, são os sozinhos. Os singulares, os que interessam. A traição, enquanto acto contrário às expectativas que uma instituição, ou pessoa tem de outra, é por definição sempre um acto de liberdade.
Posted by tcravidao at 27.3.08 1 comments
Selecção Nacional e a sua némesis
"Tudo que se eleva acima da sua condição, tanto no bem quanto no mal, expõe-se a represálias dos deuses. Tende, com efeito, a subverter a ordem do mundo, a pôr em perigo o equilibrio universal e, por isso, tem de ser castigado, se se pretende que o universo se mantenha como é."
Deve ser por isto que volta e meia levamos uma coça destes gajos; para nos porem no nosso lugar. Bom, nunca sabem bem mas se há altura para uma derrota é num amigável. Agora aprendam com os erros para ver se não os repetem quando for a doer.
E que falta faz o Karagounis ao meio campo do Benfica...
Posted by Catarse at 27.3.08 0 comments
quarta-feira, março 26, 2008
Democratite
Posted by Catarse at 26.3.08 0 comments
My thoughts exactly
Só que para ser politicamente incorrecto, eu diria: quem nos anda a roubar?
Leiam isto.
Se o preço do barril de petróleo em euros desceu de 2000 até agora, por que é que o gasóleo custa agora mais do dobro do que custava então?
E quando o dólar começar a subir, será essa a justificação para que os preços dos combustíveis continuem a disparar?
Que roubalheira...
Posted by artur at 26.3.08 0 comments
Hoje, ser politicamente incorrecto, é ter uma opinião precedida pela classificação de que a opinião que se segue é politicamente incorrecta. É assim, como, classificar de pintura tudo o que foi pintado, ou de cinema tudo o que foi filmado. Ser politicamente incorrecto é ser politicamente correcto. Por causa do advérbio. Os advérbios são as lulas da corte. Os moldáveis, os intriguistas, os traidores. Tal como os politicamente incorrectos. Prefiro o tipo substantivo. Calhau abrupto, burro, elefante parado, Bartleby, que só sai para a guerra quando sabe que pode perder tudo. Por isso, borrifo-me em ter opiniões sobre as contingências da governação, sobre ambiguidades das vontades ou sobre questões fracturantes. Prefiro ver saias rodadas, o medo de ser descoberto a fumar, a falta de preservativos, a tosse que o vinagre das saladas causa na garganta, as aftas dos outros, as bifanas gordurentas, os empregados do cinema, os mendigos na rua, as escolhas de comprar ou não comprar um carro, as hesitações e as palavras trocadas.
Posted by tcravidao at 26.3.08 0 comments
terça-feira, março 25, 2008
Só que na Islândia os sifões são mais caros
A Madeira pode vir a ser uma ilha sustentável. Mas apenas em termos energéticos. De resto, comparar a Islândia à ilha em que vigora o "andavas de jerico a vender sifões e agora és milionário", só por brincadeira...
(este post é uma experiência. se tudo correr bem, na página do Público linkada a Gabardina terá link de volta. Viva a tecnologia!)
Posted by artur at 25.3.08 0 comments
Posted by Catarse at 25.3.08 3 comments
segunda-feira, março 24, 2008
Blogar é uma forma de engate
Quando os mais ilustres assumem coisas semelhantes, não há por que o negar: este blog existe para o engate.
Ter este blog não é propriamente andar no Second Life, site que todos sabemos para o que serve. (Não quer dizer que alguns dos seus colaboradores não tenham por lá um avatar... a gerência não põe as mãos no fogo nem por ela própria). Ter este blog é, digamos assim, um meio termo aceitável e socialmente correcto entre ser uma pessoa estável, dedicada à família, e passar os dias fechado num quarto sombrio, a fumar, sem tomar banho, a tentar convencer desconhecidas a fazer sexo via messenger.
Apesar dos textos mais ou menos artísticos, da preocupação estética e da oferta musical, textos e caixas de comentários, títulos e sitemeter servem um único e nobre propósito: o engate.
A julgar pela reportagem sobre o Second Life, e exclusivamente em termos de eficácia, este blog tem-se revelado um acertadíssimo investimento.
Números de telemóvel nesta caixa de comentários. Na ausência de forma de contacto, uma leitura mais demorada poderá ser encarada como tentativa de aproximação e o teu IP investigado exaustivamente até que cheguemos até ti. Volta sempre.
Posted by artur at 24.3.08 7 comments
Em defesa da pena de morte
Foi já com os eléctrodos bem ferrados nas pernas, logo após me terem perguntado se queria dizer mais alguma coisa que tudo começou. Começar é uma forma de dizer, já que o meu fim estava, de facto, à distância de uma descarga eléctrica. Mas começava, começava mesmo. Começava a consciência de que ninguém pode levar tanto da vida impunemente. Ninguém pode amar, como eu amei e sair sem arranhadura. Por isso, começava, começava depois da pergunta da última vontade, o sentido que faltou ao tribunal humano, cheio de erros e equívocos, de advogados e juízes. Eu era pobre: estava no sítio errado: fui condenado em três tempos. Mas agora, agora mesmo, no espaço de tempo em que a descarga eléctrica já saiu do interruptor, mas que ainda não me atingiu, agradeço, dou graças, comovido, graças ao Juiz vesgo, ao advogado incompetente e, principalmente à vontade humana de ter culpados. O meu fim, torresmo, é o merecido. Se morresse naturalmente o meu cadáver sublimar-se-ia pela potência do amor que dei e recebi.
Posted by tcravidao at 24.3.08 0 comments
Delico-doce
Posted by Catarse at 24.3.08 2 comments
domingo, março 23, 2008
I/E/migrações
O plano era simples. Agarrar o borrego pelas patas da frente e hipnotizá-lo com uma chispa de lume. Depois: corte rápido: batatinhas: cebola: forno muito quente e prato. Assim mesmo. Porém, o borrego era gado fino. Patinha tratada no salão do Rolo. Gravata de seda. Fato estilo colonial de linho egípcio. E, um cachimbo aromático que, pensei – mal – ser o tempero. Eu, que sirvo refeições desde o século de Péricles, tenho, como podem imaginar, visto muitas coisas, mas um borrego com ares de David Livingston… Sentei-me muito convictamente, e com a segurança que a experiência de servir à mesa há 25 séculos inevitavelmente trás, olhei bem nos olhos do bicho. O borrego que não era burro nenhum, e que, já cá deve andar há tanto tempo quanto eu, percebendo a minha hesitação, pisgou-se. Cabisbaixo e derrotado, sentei-me ao canto da cozinha à espera de uma epifania que me salvasse o almoço de Páscoa. E foi então que recordei o Morrison. “Esta semana no Pingo-Doce, lombinho de sangacho em tomatada e coentros só 99 cêntimos”.E, mais que a conveniência do preço, apreciei o estar morto. Pois, se são conhecidas as manhas dos borregos, as do sangacho são as mais temidas. Há aliás uma história…
Posted by tcravidao at 23.3.08 2 comments
sexta-feira, março 21, 2008
epifania do dia
“Acredita porque é absurdo.” disse Søren Kierkegaard, à pequena rapariga que se preparava para saltar para o outro lado do arroio. A rapariga decidiu dar trela ao velho rebarbado. Estalou os dedos sem razão aparente; disse: duvidar é já acreditar. Kierkegaard arregalou muito, muito, muito os olhos remelosos, fez o esgar do coiote que pisa a bomba que preparou para o Bip-Bip e epifanou-se para um país do sul. Hoje, gere uma pequena empresa de ferro-velho, lá para os lados de Espiche. Consta que gosta de meixão e que não perde as promoções do LidL de Silves.
Posted by tcravidao at 21.3.08 0 comments
quinta-feira, março 20, 2008
Não estou de Acordo!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Acordo_Ortogr%C3%A1fico_de_1990
Sinto-me um imigrante dentro do meu próprio país quando já não reconheço a minha própria língua. Não bastando os constantes atropelos que a vejo sofrer no meu local de trabalho, coisa que, confesso, me arrepia de um modo que roça a intransigência, levando-me, por vezes, a não conter algumas respostas irónicas que me poderão um dia sair caras ou a ferir os sentimentos de alguém (como é que se corrige alguém que passa o dia a dizer "fostes" sem a clássica resposta, que, aposto, passaria despercebida, "Reparastes? Já não digo vistes!"), arruinando o bom ambiente de trabalho que tanto custou a construir, atropelos esses cometidos tanto por quem vive no topo da pirâmide como pela base e ainda, vantagem duvidosa bem sei, com o bónus de chacinarem também o inglês quando a sede de sangue gramatical não fica saciada com a barbárie cometida contra a língua materna, somam-se-lhe ainda os autênticos estrangeirismos nacionais como pips (people, malta, turma) e cubs (cubo, cubíbulo, casa), estes oriundos desse glorioso viveiro onde se reinventa e renova constantemente a língua de Camões, a margem sul.
Não querendo ser um velho do Restelo nesta ou noutras matérias e sabendo que a velocidade das mudanças (sociais, económicas, tecnológicas,...) tende a aumentar de dia para dia na nossa sociedade, deixando rapidamente para trás os cadáveres (metafóricos) ressequidos e esquecidos de quem não se adaptou, custa-me a aceitar sem uma razão solidamente sustentada toda ou qualquer mudança só porque alguns (aos quais não reconheço superiores competências na matéria) decididaram que seria assim e, quase exclusivamente, por critérios economicistas ou de suposto fortalecimento e união dos falantes da língua. Admito alguma nostalgia ligada aos meus argumentos, assim como algum receio de ter de reaprender noções e conceitos que dava como adquiridos para sempre mas que me interessa se passamos a ser muitos mais a usar algo coerente e consistentemente se o que iremos usar é, para mim, menos rico e de pior qualidade? E porquê tamanha aproximação ao brasileiro (sendo que não tenho nenhum sentimento contra aquele país ou língua, bem pelo contrário até por causa das minhas próprias raízes)?
Ninguém pára para pensar? Ou melhor, ninguém para para pensar?
(Versão 2.0: Correcção de um erro gramatical graças à atenta revisão de um anónimo leitor. Vide comentários anexos)
Posted by Catarse at 20.3.08 10 comments
quarta-feira, março 19, 2008
Futebolices
Tozé Marreco, avançado que emigrou (como tantos outros jovens portugueses em busca de melhores condições e por falta de apostas cá dentro) para o FC Zwolle da Holanda, foi convocado para a equipa de sub-21 de Portugal.
Também o Garrincha era coxo e não foi por isso que foi pior jogador ou que o empurraram para fora do Brasil mas a infelicidade do nome, simultaneamente prenhe de alma lusa, Tozé, e de um peso nos ombros, Marreco, é demasiado grande para não nos compadecermos dele.
Força, Tozé, estamos contigo! Aposto que vais carregar a equipa às costas! Ou isso ou se falhas o golo decisivo és rapidamente promovido a Areias, o camelo, mas só com uma bossa. Seu dromedário!
Posted by Catarse at 19.3.08 0 comments
Em Portugal, os estrangeiros dividem-se em dois grupos: nos que têm dinheiro, e nos que não têm. Os primeiros, são turistas, os segundos, são ilegais. Aos primeiros: hotéis, acessibilidades e moças simpáticas de menu nas mãos, aos segundos: camaratas limpas, fronteiras e jagunços de menu nas mãos. Para mim os estrangeiros em Portugal deviam ser divididos em dois grupos: os que dizem p´jama, e os que dizem pí´jama. E isto logo na fronteira. Haveria um palanque, o estrangeiro subiria ao microfone -com malas e tudo-, e uma voz perguntaria: Dizes p´jama, ou pí´jama? O estrangeiro responderia e, era de imediato dirigido para a fila da esquerda ou da direita.
Posted by tcravidao at 19.3.08 1 comments
terça-feira, março 18, 2008
Portugal, que imigração?
Vamos imaginar um tipo na Roménia. A vida está má. Não dá pra comer. O Munteanu - vamos chamar-lhe assim - decide emigrar. Decide emigrar para um (outro) país da União Europeia, onde se viva melhor. Parece-me lógico. Fica perto e deve ser um dos melhores sítios no mundo para se viver. Presumo que alguém que decide emigrar não escolhe o destino à sorte ou comprando o bilhete mais barato da Ryan Air. O Munteanu informa-se. Presumo que escolhe de acordo com as coisas que mais valoriza. Presumo que faça uma lista dos países da UE e ponha uma cruzinha aos três ou cinco países melhores em cada categoria. País mais tranquilo: Luxemburgo, Finlândia, Dinamarca. Pais com salários mais altos: Inglaterra, Alemanha, Suécia. País com mais protecção social: França e nórdicos. País com mais sol: Grécia, Itália, Espanha, Portugal. País com menos desemprego: Irlanda. País com mais crescimento económico: Irlanda, Espanha. É difícil (impossível?) imaginar um cenário em que o resultado desta análise indique como melhor país para emigrar: Portugal.
O que me leva à conclusão de que quem imigra para Portugal à procura de melhor vida ou é uma pessoa que não se sabe informar ou tem critérios muito estranhos. Ou seja, ou o Munteanu é uma pessoa muito inapta ou procurava um país com baixos salários, pouca protecção social e muita corrupção. Só assim se explica que tenha vindo parar a Portugal.
Posted by artur at 18.3.08 1 comments
segunda-feira, março 17, 2008
Fazer vida longe. Reconstruindo cumplicidades com o homem do café. Interpretando os ruídos dos vizinhos e, catalogando como estão catalogadas as borboletas os hábitos dos outros. O velho de pantufas que ainda está a atravessar a passadeira, as flores de plástico em cima da mesa, a ordem dos livros, ou a falta deles, o chiar do chão, e o cheiro do eventual cão. Sim, porque há muitos cães eventuais e viver com pessoas efectivas. Fazer vida longe, é necessário ter uma vida perto. É necessário ter o Cohen sabido, o Reed esquecido, o Chico no mp3 e o Art e o amigo bem escondidos. Para se ser imigrante, para se imigrar para uma cidade, para uma pessoa, para uma profissão, para uma religião, é necessário ter os tarecos bem arrumados.
Posted by tcravidao at 17.3.08 1 comments
Longe de casa?
Posted by Catarse at 17.3.08 4 comments
domingo, março 16, 2008
Pensar o cinema segundo o critério da escassez: um cinema – recurso e um cinema – visão. O primeiro existiria enquanto arte, na medida em que mostra a condição humana através de valores de produção (actores, decores, pós-produção etc...). O segundo, cinema – visão, evitaria propositadamente aqueles valores de produção, para ser arte na medida em que em vez de se limitar a mostrar a condição humana, a interpreta segundo um determinado ponto de vista. Assim, no primeiro ressaltará o que se vê na imagem, e, no segundo, a visão de quem produziu a imagem.
Posted by tcravidao at 16.3.08 0 comments
VW Polo
1500 euros são um valor escasso para tanta memória mas a vida é assim mesmo...
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sexta-feira, março 14, 2008
Homens & Mulheres
Posted by Catarse at 14.3.08 3 comments
quinta-feira, março 13, 2008
Viking - Strip Bar
Um ser híbrido de cabelo à la actual Nick Cave revamped para mais careca e mais poupa, óculos dourados redondos, semblante enigmático, olhar perdido e um viveiro de herpes simplex, duplex e triplex em que insistentemente remexia num tique obsessivo-compulsivo.
Uma stripper, Vivianne, mecânica e sem réstia de sensualidade, em regime de exibição despudurada em palco desmontada à saída em pêlo pelo meio da assistência por entre olhares provocadores para a cabine do DJ e um sorriso confiante de quem tem, pelo menos parte, da assistência masculina refém do seu tarimbado corpo.
Decadente. Ambiente estranhamente familiar para a fauna de habitués residentes. Degradante. Pleno de histórias, estórias e personagens absolutamente cativantes e fora do normal. Depravado. Atraente e repulsivo ao mesmo tempo na óptica do observador.
Escasseava por lá classe, nível, sensualidade, limpeza, elevação, dignidade, aprumo, saúde física ou mental.
Posted by Catarse at 13.3.08 0 comments
Posted by tcravidao at 13.3.08 0 comments
quarta-feira, março 12, 2008
Benfiquices
Posted by Catarse at 12.3.08 0 comments
terça-feira, março 11, 2008
Exposição
A escassez é, não só o critério de valor mais utilizado, o que significa que uma coisa valerá mais ou menos, não pelas qualidades próprias que possui, mas, pela circunstância acidental de ser ou não abundante, mas também e necessariamente a contrario, mecanismo que extingue o valor do seu antónimo abundante. Tentarei exemplificar.
Posted by tcravidao at 11.3.08 0 comments
Muy raro, tio...
Posted by Catarse at 11.3.08 0 comments
segunda-feira, março 10, 2008
Ser escasso
Há palavras que se usam noutras línguas em sentidos que fazem falta à língua portuguesa. Uma delas é o italiano scarso que, correspondendo também ao português escasso, é muito utilizado para definir a insuficiente capacidade de alguém para desempenhar determinada função.
Muitas vezes me apetece dizer que o Luís Filipe Menezes é escassíssimo como líder da oposição, que a Ministra da Educação é escassa ou que o Ronny enquanto lateral esquerdo do Sporting é notoriamente escasso. Na falta deste sentido, sou obrigado a utilizar substitutos não totalmente satisfatórios, como idiota, desastrado e incapaz. Não respectivamente.
Posted by artur at 10.3.08 2 comments
Não tanto escassa como mal distribuída
Posted by Catarse at 10.3.08 2 comments
Escassez e neurose
Os denominadores comuns que encontro na geração a que pertenço são a escassez e, por via dela, a neurose. Houve, em tudo o que passei, sempre a nota de escasso, de recurso a disputar, de limitação. Uma voz a dizer “não há para todos” e violentar os que ficam de fora. Falo das vagas para entrada na universidade, dos elegíveis estágios profissionais, dos empregos, da segurança social, do serviço de saúde, enfim…tudo o que a geração anterior teve em barda, mas que resolveu apresentar à minha como escasso. Por isso, há na geração a que pertenço, uma permanente sensação de risco, de medo de perder do que há pouco. Uma permanente neurose, que resulta da impossibilidade de ter mão na escassez. Mais importantes que a traição que os pais do estado social fizeram aos seus filhos, serão as consequências que essa terá no futuro.
Posted by tcravidao at 10.3.08 0 comments
sexta-feira, março 07, 2008
Gostar de pés
Há quem adore. Não eu mas, por exemplo, o Tarantino. E essa fixação do Tarantino traz-nos desgostos, como os feios pés da Uma Thurman, em grande plano no Kill Bill. Os pés dos filmes do Tarantino aqui.
Posted by artur at 7.3.08 0 comments
Levar ou dar com os pés
Posted by Catarse at 7.3.08 5 comments
quinta-feira, março 06, 2008
PES - Pro Evolution Soccer
Posted by Catarse at 6.3.08 3 comments
Hoje ao norte, 12 ao sul, 13 em todo o lado
Corto uma unha do pé. Os sistemas têm o doce desespero da inclusão total. Limo uma unha do pé. Os fechados, mas também os abertos, pois estes têm na definição de fronteira, outra vez o doce desespero da inclusão total. Raspo um calo do pé. O mecanismo de inclusão que mais me comove nos sistemas fechados é o argumento a contrario, pois exige que se postule uma dualidade absoluta entre o que está dentro e o que está fora. Tiro um espigão da mão.
Posted by tcravidao at 6.3.08 0 comments
quarta-feira, março 05, 2008
Pés p'rá cova
Os últimos suicídios e acidentes mortais em Portugal fazem-me lembrar o caso JFK, em que as testemunhas-chave tinham o estranho hábito de se suicidarem com tiros na nuca.
Posted by artur at 5.3.08 0 comments
terça-feira, março 04, 2008
A elegância tem sempre pés de barro.
Só tem pés de barro o que não é de barro. Se de barro fosse, não se falaria nos pés.
Ter pés de barro, é, na verdade só ter de barro os pés. Por isto, gosto dos de pés de barro. Fortes e frágeis: a derrubável e gentil força.
Posted by tcravidao at 4.3.08 0 comments
segunda-feira, março 03, 2008
Dependente e
Inútil é o que me sinto por não conseguir calçar a próprias meias ou atar os próprios atacadores. Ainda que seja temporário e por um breve período, serve de lição aos 31 anos: tudo fazer para chegar aos 131 conseguindo tocar sem dificuldade nas pontas dos pés.
Posted by artur at 3.3.08 2 comments
Happy feet
Posted by Catarse at 3.3.08 0 comments
sábado, março 01, 2008
Deusa
Porquê esta insistência num Deus masculino e que criou o Homem à sua imagem e a mulher a partir de uma costela deste? Este masculinocentrismo que prespassa toda a civilização ocidental bem que já ia dar uma volta ao bilhar grande... É que bem vistas as coisas, não podemos falar de uma representação plena da Humanidade sem mencionar os dois lados que a compõem, o yin e yang, o masculino e o feminino. Não somos uma sociedade matriarcal mas longe vão os tempos em que à mulher era apenas reservado um papel secundário nesta trama. Entenda-se secundário, mesmo nesses tempos, como apenas aparente porque mesmo (e a maior parte das vezes é mesmo assim) os maiores machistas caem derretidos (ainda que a maioria apenas no retiro escondido do lar) aos pés da eleita do seu coração. E vice-versa (sim, nada de feminismos exacerbados porque isto vale para os dois lados).
Pessoalmente assumo que posso até ter algumas dúvidas teológicas por resolver mas não tenho nenhuma dúvida sobre quem é a minha Αφροδίτη.
Posted by Catarse at 1.3.08 4 comments