segunda-feira, outubro 15, 2007

Máquina do tempo

Ultimamente, noto que os casamentos se tornam em máquinas do tempo pelas reuniões que proporcionam entre amigos de longa data e/ou separados por distância física ou estilos de vida. Claro que nem todos possuem igual potencial para este efeito mas agradaram-me muito, nesse aspecto, os últimos a que fui. Quando o espírito está lá, e ainda está tanto, basta um empurrazinho e as peripécias sucedem-se em alegre catadupa. Chaves partidas ou perdidas, quedas e tropeções, poses, desencontros, figuras, frases e fotografias marcantes, gaffes, gralhas e quejandos, tudo isto perdido entre abraços e gargalhadas regadas a contento, com a euforia típica de quem celebra a vida como ela merece e ao lado dos amigos de sempre. Muito bom!

Adiante-se que poucas coisas têm o nível de um fraque de pé descalço. Muito poucas mesmo. Uma coisa séria! Uma coisa digna! Uma coisa para a qual é necessária uma coragem que não está ao alcance de todos. Eu diria que era uma bota difícil de descalçar mas a imagem contradiz-me...

E para terminar em beleza, no dia seguinte ao almoço, numa tasca escondida apenas encontrada a conselho de quem sabe, um cabrito grelhado absolutamente delicioso!

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