Só uma pessoa
Agora que vai para eleições, acho que o importante a dizer é que Portugal, nesta fase, já não pode ser demasiado exigente. Não vale a pena pedir um governo competente. Eu limito-me a pedir uma pessoa. Só uma, com uma única característica: tem que ser uma pessoa séria.
Não pode ser o Santana, nem o Sócrates, nem o Portas, nem o Marques Mendes, nem o Dias Loureiro, nem o Jorge Coelho, nem o Ferro.
Portugal deve a si mesmo encontrar um primeiro-ministro que seja sério. Só isso. Condição necessária e suficiente para que haja confiança no futuro.
Eu só vejo três nomes que preenchem esse exigente requisito: Cavaco, Marcelo e Vitorino. Se um dos três se candidatar conta com o meu voto. Se não, abstenho-me.
3 comentários:
Tirem o Marcelo dessa shortlist...está a manchá-la!
O Vitorino tem uma reserva - ainda não deu provas de liderança, que é o factor-chave de uma boa equipa governamental.
Como comissário não tinha 20 ministros, 40 secretários de estado, 300 assessores, 600 secretárias e 1000 motoristas para controlar as fugas de informação e a contra-informação.
De resto, subscrevo!
O Marcelo? Deixa-me rir, o homem é um contador de histórias. Sabem como fazia a primeira página do semanário que dirigia? Tirava papelinhos do bolso, com títulos que ia anotando durante o dia. Quando faltava alguma notícia inventava-a, como aquela das eleições na Faculdade de Direito onde é professor.
Quanto ao Cavaco, já se esqueceram que o homem não lê jornais, não tem dúvidas e nunca se engana?
E o Vitorino? Esse não sei, talvez lhe dê o benefício da dúvida. Foi bom comissário, mas na Comissão Europeia não se faz política como em Portugal. O fugitivo José Barroso que o diga - já teve que corrigir a trajectória.
Volta Cavaco! estás perdoado...
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