Liberais, mas não muito...
O governo deste país está sempre com a palavra competitividade debaixo da língua. Ora, para que haja competição é necessário que existam adversários.
Segundo este raciocínio, a competição por exemplo, entre trabalhadores não só estimula todos a trabalharem melhor, como é penhor da sobrevivência dos melhores.
Este raciocínio, embora discutível, faz um certo sentido. Assim, seria de esperar que este governo, eivado por esta lógica liberal, não tivesse medo de deixar todos os imigrantes entrar, pois só assim garantiria a máxima competição entre trabalhadores. Mas não é isso que este governo faz. Porquê? Das duas uma: ou o governo não acredita no discurso da competição e só o utiliza como figura retórica, ou sabe que se o critério fosse a escolha do melhor, exclusivamente pela sua competência, o governo e o país seria gerido por espanhóis, americanos, moldavos e romenos.
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