Protagonismo altruísta?
Num dos meus primeiros posts prometi uma reflexão sobre os movimentos agora denominados, de forma politicamente correcta (esta incoerência eu vou deixar passar), LGBT.
O pormenor mais interessante destes movimentos, dos quais, para além da tradicional ILGA, se destacam o “SAFO” e o “Não Te Prives”, é que a maioria dos seus membros não são Lésbicas, nem Gays, nem Bissexuais, nem transgenders (anglicismo também politicamente correcto que significa, ao que julgo saber, Transsexuais), ao contrário do que indica a sigla. São heterossexuais. Uma amiga minha, pertencente a uma destas associações, definiu mesmo o facto de apenas 30% dos seus “associados” serem LGBT como “extremamente saudável”.
Ora isto pode até ser “extremamente saudável”, mas lá que é estranho, é! Ou alguém acharia normal, nos dias que correm, ver um homem à frente de um movimento pelos direitos das mulheres, uma pessoa saudável como líder de uma associação de deficientes motores, ou um tipo de 50 quilos a falar em nome de uma associação de obesos?
Por que será, então, que vemos toda esta gente a dar em cara em nome de uma luta que não é a dela? Será altruísmo exacerbado ou, pelo contrário, incontrolável sede de protagonismo?
Sem comentários:
Enviar um comentário