King Flop
A coisa era simples: pagava 13 euros por mês e tinha as portas dos cinemas franqueadas. A coisa fazia sentido: as salas de cinema estão quase sempre vazias e, assim, mantinha-se um público regular. A coisa até era economicamente viável: o custo marginal de mais um espectador numa sala vazia é zero e os cinemas garantiam assinantes mensais. Porém, um dia, o que era simples, fazia sentido e até economicamente viável, começou a mudar. Primeiro, foi a conversa de que só se podia ver dois filmes por dia; depois a treta de que não só eram dois filmes, como teriam que estar separados por 120 minutos, finalmente o pior acontecia. Fecha o Ávila e mantêm-se os 13 euros por mês. Encerram duas dezenas de salas em Alcochete e mantêm-se os 13 euros por mês, agora, não só desaparecem os cinemas Monumental, Saldanha, Nimas e King, como os 13 Euros passam a 15. Das cerca de 60 salas em que era possível, usar o cartão KKard, restam 16 no Alvaláxia e duas em Coimbra. A coisa complicou-se portanto. Por mim, tenho claro que se trata de um comportamento ética e juridicamente abusivo por parte de Medeia filmes. E para que não se complique sempre para o mesmo lado recomendo o cancelamento da ordem bancária de débito directo e queixa formal à Deco. Para além disso, recomendo o cartão Amigo Da Cinemateca, com a sua utilização diária.
1 comentário:
só para dizer que em Coimbra também as salas do Avenida, da Media Filmes, fecharam, depois de uma longa agonia. Motivo: obras. que não se vislumbram...
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