Para senaita afogueada, esfregaço de beita. Para picha chorona, ranhola de cona. Saber de experiência feito, este tipo de mézinhas são a encíclica das putas: o conhecimento passado de Madalenas em Madalenas, até às Madalenas de hoje. Mas quando, não há norma que preveja, situação sub judicatura, então: inventa-se. Recordo um celerado. Entremeava o rego do cu com pedra de esquina, cigarros com imperiais e vontade de foder com vontade de mijar, quando o cabrão chegou. Com chumaço de pau feito, ajeitou a picha para cima, antes de me falar. "E o preço? E a pensão? E gostas de ver" "oh filho, dás-me 5 contos e sou tua por meia hora." Pelo cu rijo, e pela língua pontuda, topei-o: ou artista ou atleta. Já deitada, com a berbigona a latejar aguardei por injecção de carne, porém, o dançarino, dono de piça afilada e mui longa, cabriolou como um fauno em êxtase. Em pontas executou um battement frappé e um échappé. De seguida, pirouette piquée. Termina em Arabesque*. Aí, estático, sacou o margalho de dentro coquilha apaneleirada, olhou a berbigona assanhada e vai de esgalhar pessegueiro. Em equilíbrio. Perdida no que fazer e não recordando solução para o caso: inventei. Então, apertei bem o indicador e médio contra a rata, fiz pontaria como só as mulheres sabem fazer. De seguida, solto um peidinho e um de esguicho da cerveja bebida com potencia diurética dos cigarros fumados. O tipinho, cego, continuou frenético, como se as luzes do palco o impedissem de ver o público. Veio-se em todas as direcções. No chão, deste palco de pensão, as pétalas de rosas eram pétalas de esporra.
Nota:
Arabesque-Uma posição onde o dançarino eleva uma perna, recta ou dobrada, com a outra estendida para trás, geralmente em ângulos similares ao do corpo,