Parece-me...
Andava a evitar escrever sobre a Irmã Lúcia. Na verdade há neste blog quem seja muito mais fascinado por ela do que eu (se eu bem te conheço estás á porta do Carmelo de câmara digital em riste...). Mas hoje a sua médica forçou-me a mão. Disse ela que a Irmã morreu "como uma vela que se apaga". É curioso que não é a primeira vez que a imagem da vela a apagar-se é utilizada. Já o Elton John, com o seu clássico Candle in the Wind, o tinha feito em relação a Marilyn Monroe.
As coincidências entre as vidas das duas não se ficam por aqui.
Também Marilyn era religiosa e fazia da inocência a sua imagem de marca.
Também Marilyn ficou conhecida por um nome que não o seu.
Também Marilyn foi uma figura do século XX.
De Marilyn ficaram famosos os encontros com JFK e a sua oferta de um sexy "Happy birthday to you".
Da Irmã Lúcia ficaram famosos os encontros com o Papa e a sua oferta de um terço feito por ela própria.
As duas viveram grande parte das suas vidas enclausuradas - uma no Carmelo, a outra no seu sucesso.
Em tudo o resto eram provavelmente opostos. Extremos que não se tocaram. A santidade e o pecado em figuras de gente.
Mas não foi seguramente por acaso que em Março último, por ocasião do 97.º aniversário da Irmã Lúcia, a Gabardina publicou esta imagem...
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