Acabou-se o (que) euro doce
Onze fora, nada. Ou o reeditar daquelavelha frase: no futebol são onze contra onze e no fim quem ganha é a Alemanha. É isto que fica das promessas que ficaram uma vez mais por cumprir do futebol Português. É o triste fado do sonho adiado que atirou pela janela onde em tempos idos estiveram orgulhosamente hasteadas bandeiras nacionais, símbolo de orgulho patriótico numa selecção, as espectativas justamente elevadas aos píncaros para nos guiar à vitória. Encerra-se o ciclo e vale a pena ver o que correu mal para não repetir em futuras (leia-se 2010) incursões nestas festas do futebol:
Faltou pouco mas o suficiente para impedir a cavalgada até ao título que agora podemos apenas assistir como adeptos de empréstimo de outras selecções como a Espanha, a Rússia, a Alemanha e a Turquia. Pessoalmente, as minhas preferências vão para as duas primeiras pelo futebol jogado e por empatia com o espírito que as move. Da nossa parte choramos a falta de matreirice e sorte que nos privaram da sensação de ganhar mas não há cabeças para rolar. Fechou-se o ciclo para Scolari e para alguns jogadores mas nenhum destes será insubstituível e o panorama futuro é risonho com imensas boas escolhas para o lote de seleccionáveis em próximas campanhas. Tenhamos fé e nada de arrepiar caminho para fora de um trilho que esteve e está bem traçado, colocando-nos sempre entre os favoritos para qualquer competição.
Foi bom mas soube a pouco. Queremos mais!!
Sem comentários:
Enviar um comentário