sexta-feira, abril 01, 2005

Dois avisos Zen.


O primeiro, à senhora que ontem estava de camisa verde e de saia preta a pagar 200 gr de fiambre na caixa do Pingo-Doce de Campolide e que ao mesmo tempo gritava ao telemóvel: " ...temos carradas de amigos..." :ninguém tem carradas de amigos.

O segundo, ao individuo que aparava os cascos no 58: Pá, cortar as unhas num autocarro: porreiro. Num autocarro cheio de gente: pá, prontos, aguenta-se. Agora pedir licença para te sentares, tirares as meias podres, expores as garras amarelecidas do pé chato direito, dobrares com estalo o joelho, enfiares as lâminas do corta - unhas bem até ao sabugo (aí, pertinho da carne), fazeres um esgar, apertares o instrumento de metal e arregalares os olhos com o som da secção da extremidade unhal: pá, foda-se, tolera-se. Agora, procurar no chão esse bocado de unha, brincar com ele na boca como se fosse um palito, cortá-los com os incisivos, cuspir uma metade para os vidros e guardar outro no bolso da camisa cor de rosa:pá isso é que já não pode ser. As unhas só devem ser plantadas em bolsos de camisa que em barras sucessidas de castanho façam um degradé (ainda que ténue) do colarinho ao ultimo botão.

2 comentários:

Anónimo disse...

Esse gajo dava um óptimo personagem...

Softy Susana disse...

demais!
lolololololol!