True love
nota:
Há jantar e respeito para o salteador do trocadilho.
Posted by Anónimo at 29.4.05 2 comments
A versão não é tão boa como a Simon & Garfunkel, mas é o que se consegue arranjar...
Posted by Anónimo at 27.4.05 0 comments
necessário ter segredos: um enorme, ou muitos pequenos.
Posted by Anónimo at 26.4.05 0 comments
E a Gabardina ganha 14 libras pela sua aposta em Joseph Ratzinger. Como gastámos 18 libras nas apostas... perdemos 4 libras.
Ficamos contentes. Não seria bonito ganhar dinheiro com o novo Papa...
Posted by Anónimo at 19.4.05 0 comments
Os alhos devem ser misturados com os bugalhos, a sinestesia é a única forma de entender o mundo e há velhos com 16 anos e velhos que nunca o foram. Para além disto, sei que estou incrédulo quando sinto piquinhos no nariz.
Posted by Anónimo at 18.4.05 0 comments
Em Inglaterra as casas de apostas estão a aceitar palpites para o nome do próximo Papa. Eu deixo aqui a minha aposta, baseada no raciocínio que se segue.
Acho que os Cardeais sabem que os católicos, na sua maioria, não estão preparados para ter um Papa africano ou asiático. Os casos de pedofilia que envolvem elementos da Igreja Católica nos Estados Unidos parecem inviabilizar qualquer hipótese de o Papa vir daquela região do globo. O comportamento da Igreja Católica na América Latina é algo para que certamente os Cardeais não quererão chamar a atenção, pelo que suspeito que de lá também não virá o novo Papa. Tudo parece indicar, assim, que o Papa será mais uma vez um Europeu. Se assim for, é natural que os Cardeais não deixem de ponderar o impulso mediático para a Igreja Católica de ter um Papa de um determinado país e que fala uma determinada língua. Se este factor for preponderante, deverá estar excluída a hipótese de o Papa vir de Itália ou Espanha, países onde a crise da Igreja Católica se faz sentir com menos intensidade. Também não deverá vir do leste europeu, pois de lá veio João Paulo II.
Assim, a minha aposta vai para o Centro da Europa. Um país de língua francesa ou alemã. França, Alemanha, Bélgica ou Áustria. Melhor ainda seria se fosse de país neutro e central, como a Suíça. Aposto três libras em Henri Schwery, duas em Joseph Ratzinger, duas em Christoph Schoenborn, e uma em cada um dos restantes alemães, no belga e em cada um dos franceses.
Posted by Anónimo at 18.4.05 0 comments
Um dos marinheiros de Coimbra tirou-me da ponta dos dedos um post sobre os animais que ocupavam as bancadas do Municipal de Coimbra ontem à tarde. Ainda assim tenho um pormenor interessante para acrescentar. O coro das bestas que gritavam "UhUhUhUhUhUhUhUh!!!!" cada vez que o N'Doye tocava na bola era acompanhado por dois meninos de cinco anos (um rapaz e uma rapariga) que estavam sentados à minha frente. Isso era o que mais me estava a incomodar. Até que a meio de uma jogada de ataque do Estoril, o puto, empolgado, grita: "Passa a bola ao senhor dos Us!" E foi mais fácil ignorar os animais até ao fim do jogo...
Posted by Anónimo at 18.4.05 1 comments
anunciar em primeira mão o nome do próximo Papa!
Aura Miguel
Posted by Anónimo at 18.4.05 0 comments
Alguém me resume em 1000 palavras o concerto do Lou Reed na casa da musica?
Posted by Anónimo at 15.4.05 1 comments
Para inaugurar o novo e mais bonito player no blog, deixo esta para os saudosistas do States!
Posted by Anónimo at 14.4.05 0 comments
Nunca apontarei numa agenda um encontro com um amigo. As agendas servem para marcar coisas tão pouco importantes que corremos o risco de as esquecer.
Posted by Anónimo at 14.4.05 0 comments
Pesei os argumentos a favor. E, pesei os argumentos contra. Agora que posso assumir a responsabilidade de uma decisão, decido em consciência: amanhã não tomo banho! Mais, amanhã nem os dentes lavo! E se tiver de me assoar, afirmo-o com convicção: libertarei perdigotos, gafanhotos, centopeias peganhentas e outros, num sonoro atchim! Assim...perdão.
Posted by Anónimo at 14.4.05 0 comments
Everytime we say goodbye, I die a little,
Everytime we say goodbye, I wonder why a little,
Why the Gods above me, who must be in the know
Think so little of me, they allow you to go
When you're near, there's such an air of spring about it,
I can hear a lark somewhere, begin to sing about it,
There's no love song finer, but how strange the change from major to
minor,
Everytime we say goodbye
When you're near, there's such an air of spring about it,
I can hear a lark somewhere, begin to sing about it,
There's no love song finer, but how strange the change from major to
minor,
Everytime we say goodbye
Posted by Anónimo at 13.4.05 0 comments
No café a que vou habitualmente, a empregada insiste em levar-me o café à mesa. Isto só quando o patrão está por perto, claro. Quando o patrão está longe, poisa o café em cima do balcão para que eu o leve.
O patrão deixa sempre tudo em cima do balcão, sem qualquer simpatia.
Posted by Anónimo at 12.4.05 1 comments
O combate do século
Punhos Sá Pinto vs. Lee "O Touro" Bowyer
Hoje em Newcastle
Combate previsto para 12 assaltos de 3 minutos cada
Posted by Anónimo at 7.4.05 1 comments
O Mourinho está com cara de tédio a fazer amor com uma inglesa.
De repente ela atinge o orgasmo e diz: OH, OOH, OOOOOH MY GOD!!!
Ele com a mesma cara diz: Na intimidade podes chamar-me só Mourinho.
(recebido por e-mail)
Posted by Anónimo at 5.4.05 0 comments
19:21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me.
19:22 E o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades.
19:23 Disse, então, Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no Reino dos céus.
19:24 E outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus.
Mateus 19
Católico por herança familiar, como a maioria dos portugueses. Baptizado e primeira comunhão. Assim era eu. Mas dez anos de colégios de freiras e jesuítas conseguiram afastar-me progressivamente da Igreja Católica. A pouco e pouco as coisas que ouvia na missa e o próprio ritual começaram a incomodar-me.
Mais tarde chegou a consciência dos lobbies, das caixas de esmolas, da Universidade Católica a arranjar empregos para os seus meninos.
A machadada definitiva na minha ligação à Igreja Católica chegou em 1997. Numa estadia em Itália comecei a coleccionar folhetos distribuídos nas Igrejas com o apelo "Ajude os padres católicos" (trouxe um que guardo "religiosamente" para que nunca ninguém me diga que a história é inventada). Lá se dava conta dos benefícios fiscais resultantes de doações ao Vaticano. Num dia de Novembro fui a Roma e ao Vaticano. Na Praça de São Pedro havia milhares e milhares de cadeiras preparadas para a missa do dia seguinte. Os turistas cansados de quilómetros a andar só podiam sentar-se no chão. Foi aí que nos sentámos, uns minutos, antes de entrar na Basílica. Lá dentro não demos pelo tempo a passar. É magnífica, a Basílica. Quando saímos tinha passado mais de uma hora. Uma hora de mármore, madeira e ouro. Uma capela inteira forrada a ouro. Ouro, ouro e mais ouro. E mármore. E mais ouro.
Nesse dia já era tarde para visitar o museu do Vaticano. Não voltei a Roma para visitar o Museu. Não voltei a Roma para ver o Papa. Acho que não quero ver o Museu. Dizem-me que é ainda pior.
O Papa morreu. O Papa que me parecia um bom homem. Que olhava de frente e parecia sincero. Que era carismático. Mas o Papa que estava à frente desta Igreja Católica. Que era o guardião de todo o ouro.
Tenho a convicção de que a História, daqui a muitos anos, julgará com cinismo esta Igreja rica que assiste à morte de milhões de pessoas à fome pelo mundo, que pede esmolas aos pobres para dar empregos, favores e poder aos ricos. A mesma História não se esquecerá daqueles que dentro da Igreja Católica dedicaram a sua vida aos "mais pobres dos pobres". Não com palavras, nem com lobbying, nem com segundas intenções. Com actos.
E Deus? O Deus de que fala a Igreja Católica, de quem supostamente João Paulo II era o representante na Terra, o que achará desta Igreja das esmolas e dos favores, dos empregos e dos lobbies, do ouro, dos templos, dos santos idolatrados e dos benefícios fiscais?
Se esse Deus existe, imagino que esteja agora a ter uma longa conversa com Karol Wojtyla sobre todas estas coisas. Se Ele existe, como eu gostava de saber o que pensa sobre isto...
Posted by Anónimo at 4.4.05 0 comments
Os últimos dias de agonia de um homem polaco foram uma bela lição. Um ensinamento sem paralelo sobre o que é o cristianismo, o que é a igreja e em que assenta toda a cultura ocidental. O culto do sofrimento, o desejo erótico da morte, o eterno retorno de Cristo à terra, são os pilares onde assentam as fundações da cultura individual e colectiva do ocidente. Se ser cristão implica ver no sofrimento o modo de chegar a Deus então nenhum cristão quererá acabar com o sofrimento, pois isso era condenar a sua chegada a Deus. Recordemos a fundamentação cristã das dores de parto: um castigo de Deus às mulheres pelo pecado original. Este assunto merece uma vida de trabalho ou um post pequeno, como estudo outra coisa, fico-me pelo post. Só mais uma coisa: é que durante estes 3 dias de novela mórbida morreram vitimas de extrema pobreza 30 000 miúdos por dia. Ou seja, 10 000 possíveis papas.
Posted by Anónimo at 4.4.05 1 comments
O primeiro, à senhora que ontem estava de camisa verde e de saia preta a pagar 200 gr de fiambre na caixa do Pingo-Doce de Campolide e que ao mesmo tempo gritava ao telemóvel: " ...temos carradas de amigos..." :ninguém tem carradas de amigos.
O segundo, ao individuo que aparava os cascos no 58: Pá, cortar as unhas num autocarro: porreiro. Num autocarro cheio de gente: pá, prontos, aguenta-se. Agora pedir licença para te sentares, tirares as meias podres, expores as garras amarelecidas do pé chato direito, dobrares com estalo o joelho, enfiares as lâminas do corta - unhas bem até ao sabugo (aí, pertinho da carne), fazeres um esgar, apertares o instrumento de metal e arregalares os olhos com o som da secção da extremidade unhal: pá, foda-se, tolera-se. Agora, procurar no chão esse bocado de unha, brincar com ele na boca como se fosse um palito, cortá-los com os incisivos, cuspir uma metade para os vidros e guardar outro no bolso da camisa cor de rosa:pá isso é que já não pode ser. As unhas só devem ser plantadas em bolsos de camisa que em barras sucessidas de castanho façam um degradé (ainda que ténue) do colarinho ao ultimo botão.
Posted by Anónimo at 1.4.05 2 comments