segunda-feira, junho 30, 2003

Públicas Virtudes...

Ontem ouvi o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa a falar no espaço de direito de antena agora incorporado no telejornal de Domingo, sobre as novas regras para a administração pública anunciadas em tom de ameaça esta semana pelo governo. Falou em exigência, competência e em avaliações externas a que todos os funcionários se deviam sujeitar. Como é que se pode estar em descordo com tais afirmações? Não pode. Mas será assim na prática? Será que essas mesmas regras são as usadas na gestão da máquina administrativa da câmara municipal de Lisboa? Vejamos este exemplo relatado por um advogado estagiário: Quais os critérios que determinaram a renovação dos contratos de avenças para alguns advogados estagiários celebrados no âmbito do protocolo da Ordem dos Advogados com a C.M.L para tratar (alegadamente) dos processos relativos a prédios degradados de Lisboa? Exigência? Competência? Avaliações externas? A verdade, é que nem o edil vai conseguir enumerar esse critérios, pois nem os responsáveis pelas renovações dos contratos o conseguiram.

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