quinta-feira, dezembro 25, 2008

O dinheiro no meu Natal

Lembro-me do primeiro Natal em que ofereci prendas à família: compradas todas as prendas, dividi as moedas que sobraram por envelopes que coloquei nos sapatinhos respectivos. Suponho que não tinha nada melhor para fazer àquele dinheiro* do que utilizá-lo para fazer as pessoas felizes.
Das quadras natalícias lembro-me sobretudo das consoadas. E de prendas simples, como uma tabela e uma bola de basket (que me proporcionaram milhares de horas de prazer).
O Natal desde cedo me encantou: da música nos altifalantes da rua da Sofia ao calor da lareira acesa, passando pela tarde passada a ver o Natal dos Hospitais (que, depois do Clemente e do Fernando Pereira, reservava para o fim o Herman e fechava com o coro de Santo Amaro de Oeiras).
Não percebo o fenómeno consumista** das mil prendas, mas também não me perturba. A verdade é que nada parece perturbar a harmonia natalícia.
Ao contrário do que aquela primeira experiência poderia indicar, o dinheiro nunca representou um papel importante no meu Natal***. O meu Natal pode passar bem sem grande dinheiro. Só não pode passar sem paz.
Bom Natal!
artur

* Se não tinha nada melhor para fazer ao seu dinheiro, fez bem em depositá-lo no BPP.
** Agradeça ao BPP por neste Natal de 2008 ter sido menos consumista.
*** Graças ao BPP talvez tenha perdido papel importante, mas veja o lado positivo: de qualquer maneira houve Natal.

1 comentário:

Anónimo disse...

AH AH! Muio bom
D.